Os Talibãs
Todos os Leitores sabem o que são os talibãs. Porém, algumas pessoas julgam ser o meu espírito de humor, gozativo sempre com estes engraçadíssimos e quase constantes períodos eleitorais da República Portuguesa, bem como divertido com a respectiva legislação, no caso a comparar socialistas e talibãs.
Olhem que não estou a brincar.
Vejam.
Desde as lutas contra o fascismo comunista (74-75) e, depois, para até hoje se conseguir avançar e evoluir a Autonomia Política conquistada pelo Povo Madeirense, afinal quem, na Madeira, vem sendo a voz do travão lisboeta? O Partido Socialista.
Quem faz uma defesa constante do colonialismo centralizador, quem é um autêntico "partido de Lisboa"? O Partido Socialista.
Quem nega a parcialidade evidente do Governo sito à rua de S. Bento, Lisboa, no tratamento que é dado ao Povo Madeirense, desde as finanças, passando pelos transportes, educação, saúde, etc., até aos desportos? O Partido Socialista.
Quem usa as Câmaras Municipais para fazer oposição, anti-democrática porque inapropriada, ao Governo Social-democrata da Madeira, com consequências graves no urbanismo, águas, vias de circulação e saneamento básico, para o efeito usando o dinheiro dos contribuintes? Quando o Bem Comum da nossa terra pobre exige, como no meu tempo, uma articulação acima da partidocracia doentia. Quem? O Partido Socialista.
E quem alterou a estratégia de investir muito e de criar muito Emprego, para passar à estratégia diferente de manter a pobreza e o desemprego, não só estabelecendo um regime de subsídio-dependência dos pequenos poderes políticos locais, mas também, assim, garantindo mão-de-obra mais barata aos grupos económicos "amigos"? O Partido Socialista.
Quem, em Portugal, usa as receitas tributadas para comprar votos, para isso carregando as Empresas e os Cidadãos com impostos, não podendo Aquelas aumentar salários ou criar mais Emprego, assim como faltando meios para as pessoas verdadeiramente necessitadas? Numa Economia, desta forma, das mais estagnadas da Europa? O Partido Socialista.
É esta "estratégia" miserabilista que explica o porquê das demoras ou dos impedimentos nas autorizações administrativas para novos investimentos.
Neste quadro, evidencia-se, inestético, o talibanismo do PS.
Primeiro, porque o Socialismo, em Portugal, é uma religião laica, dados os vazios recentes. O Socialismo que quase todos os seus eleitores não sabem o que seja, tornou-se, portanto, num mito.
Qualquer coisa de transcendental, NÃO RACIONAL ao contrário da verdadeira cultura religiosa, mas em que se deposita "fé". Tal como os talibãs.
Segundo. No poder, os socialistas confundem Socialismo e Estado, Administração Pública e Partido. Veja-se a situação actual nas televisões generalistas de Lisboa, onde a Oposição está decapitada, salvo talvez os comunistas colaboracionistas do "bloco" inapropriadamente auto-denominado "de esquerda". Tal como nos talibãs.
Terceiro, a subjugação da sociedade portuguesa aos objectivos partidários socialistas, sendo retaliado ou marginalizado quem se opuser, do que a Madeira é exemplo. Tal como os talibãs, pois o Estado talibã é logicamente centralista, contra as Identidades legítimas e diferentes, e contra a decisão livre das várias Comunidades ou Regiões que O compõem.
Quarto, assim como os talibãs se autodefinem como os detentores da "verdade absoluta" e, por isso, guardiões da sua "moral de Estado", no PS é costume se arrogarem a uma caricata - porque absurda - "superioridade moral" da esquerda que eles não são, depois das desgraças e das asneiras da religião Socialismo. Também, místicos, dizem ser possuídos de uma "ética republicana" que não se lhes conhece, nem foi seu comportamento em Portugal nas últimas décadas.
Quinto. O Socialismo, tal como os talibãs, umas vezes por incompetência, outras não, monta políticas anti-desenvolvimento Integral que são de manutenção da pobreza para efeitos de mão-de-obra barata e de dependência das pessoas. O Socialismo carrega nos impostos, impedindo as Empresas de pagar melhores salários. Consequentemente, por causa da contração na procura de bens, há mais desemprego. Depois, porque o Socialismo gasta o que arrecada, em objetivos partidários, falta dinheiro para as pessoas que efectivamente são necessitadas.
Sexto. Tal como os talibãs, os comunistas do bloco fascista impropriamente autodenominado de "esquerda", dizem querer "prender" os adversários políticos ("J.M." 27 Agosto 2021). Quem está coligado com esta gente no Funchal? O PS.
São visíveis as semelhanças, não são?... Então agachem-se-lhes, e digam que o chato sou eu.
Mas acrescento algo que, se calhar daqui a uns anos, as pessoas rir-se-ão da minha ingenuidade. A ingenuidade de ter Esperança.
A de que, finalmente um dia, o Partido Socialista perceba não poder continuar a ser o "partido de Lisboa".
Perceba que se quiser a confiança maioritária do Povo Madeirense, tem de ser Autonomista e não pode andar aos beijos com o fascismo comunista, nem sujeito a controlo e controleiros externos.
Perceba que tem de contribuir para uma Unidade Nacional a sério, e não para uma comédia tragicamente colonialista.