Jornal Madeira

Ensino secundário recebe mais de oito mil alunos

A partir de hoje e até quinta-feira, as escolas secundária­s da Região recebem os seus alunos.serão cerca de oito mil no ensino público.

- Por Paula Abreu paulaabreu@jm-madeira.pt

A partir de hoje e até ao dia 16, mais de oito mil alunos do ensino secundário regressam às aulas. O ensino básico iniciou o ano letivo 2021/22 na passada semana. Assim, até quinta-feira, o corpo estudantil da Região, no que ao ensino básico e secundário do sistema público de ensino diz respeito, estará de regresso às aulas. Serão cerca de 40 mil estudantes.

Apesar de a Secretaria Regional de Educação, Ciência e Tecnologia não ter ainda apurado o número final de estudantes que ingressam nas escolas da Região, o número não deverá se afastar muito dos 8.200 alunos do ensino secundário nos estabeleci­mentos públicos do ano letivo anterior. Apesar de a expetável perda de alunos transversa­l a todos os ciclos neste ano letivo – menos cerca de mil, segundo declaraçõe­s do governante da tutela – o ensino secundário é o que menos tem sofrido desse fenómeno, que afeta mais os primeiros anos do ensino básico.

Nas estatístic­as gerais da Educação referentes a 2019/2020, segundo o Observatór­io Regional de Educação, verificou-se uma diminuição de 1,3% de alunos no secundário, comparativ­amente ao ano letivo anterior, tendência que deverá manter-se no ano letivo que terminou e ter continuida­de no novo ano.

Com mais ou menos alunos, a partir de hoje milhares regressam às escolas, num ano em que tudo indica que será em formato presencial, controlada que parece estar a pandemia, com a comunidade educativa vacinada, na sua generalida­de, e a ser testada para um arranque de ano letivo o mais seguro possível.

Para tal, mantêm-se também as mesmas regras sanitárias e de distanciam­ento social definidas no ano letivo transato, como forma de minimizar os riscos de contágio da covid-19 dentro das escolas. Assim, nunca é demais recordar que o uso da máscara continua a ser obrigatóri­o, que as escolas terão circuitos próprios de entradas e saídas, desinfetan­tes em vários pontos, salas com as mesas mais espaçadas e alunos a ficarem colocados nas mesmas mesas e salas durante as aulas, horários desfasados de modo a evitar grandes ajuntament­os, por exemplo.

Aliás, no que se refere ao desfasamen­to de horários de entradas e saídas, como foi possível constatar no ano letivo transato, num artigo publicado pelo nosso Jornal, a comunidade educativa e os condutores viram melhorias no trânsito, uma vez que a criação de horários diferentes de entrada entre ciclos ou turmas diminuiu a concentraç­ão automóvel nas ruas circundant­es às escolas e nas entradas e saídas da via-rápida.

No Funchal, as duas escolas secundária­s, ‘Francisco Franco’ e ‘Jaime Moniz’, abrem no dia 16, bem como a básica e secundária Gonçalves Zarco. A ‘Ângelo Augusto da Silva’ recebe já hoje os seus alunos do 10º. 11º e 12º anos.

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