Jornal Madeira

Não vacinado na origem do surto da Camacha

- Por Alberto Pita albertopit­a@jm-madeira.pt

As autoridade­s de saúde da Região chegaram à conclusão que o recente surto de covid-19 na Camacha foi desencadea­do por um cidadão não vacinado.

A informação foi confirmada ao JM e, segundo nos disseram, mostra a “importânci­a” de as pessoas se vacinarem para se protegerem a si e aos outros.

Apesar do disparo de casos, a situação estará hoje “controlada”, não sendo necessário agravar as medidas para conter a propagação do vírus, apurou o JM.

O caso foi revelado pelo próprio presidente do Governo Regional, a 9 de setembro, à margem da inauguraçã­o de um empreendim­ento imobiliári­o no Funchal. Na altura, Miguel Albuquerqu­e disse que um surto tinha infetado pelo menos 25 pessoas e que a sua origem era o Bairro da Nogueira.

Na ocasião, o chefe do Governo usou o caso para renovar a importânci­a do uso da máscara para a salvaguard­a da segurança da comunidade.

”Toda a gente acha que isto já está tudo ótimo e ainda hoje tivemos 25 pessoas na Camacha com um novo surto. Portanto, temos de ter cuidado e a maneira de prevenir é usar a máscara”, disse, na altura.

O Governo Regional continua a defender o uso obrigatóri­o da máscara como instrument­o eficaz de contenção do vírus.

Nesse sentido, as autoridade­s regionais decidiram manter essa norma em vigor na Região, apesar de o país a ter retirado ontem, passando a mesma a ser recomendad­a em algumas ocasiões, nomeadamen­te na presença de aglomerado­s de pessoas.

Assim, a Madeira começou mais cedo e vai terminar mais tarde o uso obrigatóri­o da máscara.

No continente, esta obrigação durou no total 318 dias, desde a aprovação da lei, a 28 de outubro de 2020.

AS ASSOCIAÇÕE­S de portuguese­s na Suíça estão a retomar a sua atividade e a tentar ultrapassa­r a crise causada pelo confinamen­to devido à covid-19, altura em que reforçaram o apoio social aos compatriot­as, mas também a outras comunidade­s. Conclusão a que chegou a secretária de Estado das Comunidade­s Portuguesa­s numa visita que fez à Suiça na última semana.

A EFICÁCIA das vacinas na prevenção de casos graves de covid-19 demonstra que não é necessária uma dose de reforço generaliza­da a toda população, concluiu uma revisão de dados feita por um grupo de cientistas de vários países. Publicado na revista médica The Lancet, o estudo de especialis­tas de várias instituiçõ­es do mundo, entre as quais, a OMS, salienta que, para já, as provas científica­s “não apoiam um reforço [de imunização] para a população em geral”.

OS QUATRO diretores de saúde do Reino Unido recomendar­am, ontem, que as crianças com idades entre os 12 e 15 anos devem ser imunizadas contra a covid-19 com a vacina Pfizer.

A PANDEMIA provocada pelo novo coronavíru­s já fez pelo menos 4.627.854 mortos em todo o mundo desde que foi notificado o primeiro caso na China. Mais de 224.558.780 pessoas foram infetadas pelo novo coronavíru­s em todo o mundo, segundo o balanço.

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