Não vacinado na origem do surto da Camacha
As autoridades de saúde da Região chegaram à conclusão que o recente surto de covid-19 na Camacha foi desencadeado por um cidadão não vacinado.
A informação foi confirmada ao JM e, segundo nos disseram, mostra a “importância” de as pessoas se vacinarem para se protegerem a si e aos outros.
Apesar do disparo de casos, a situação estará hoje “controlada”, não sendo necessário agravar as medidas para conter a propagação do vírus, apurou o JM.
O caso foi revelado pelo próprio presidente do Governo Regional, a 9 de setembro, à margem da inauguração de um empreendimento imobiliário no Funchal. Na altura, Miguel Albuquerque disse que um surto tinha infetado pelo menos 25 pessoas e que a sua origem era o Bairro da Nogueira.
Na ocasião, o chefe do Governo usou o caso para renovar a importância do uso da máscara para a salvaguarda da segurança da comunidade.
”Toda a gente acha que isto já está tudo ótimo e ainda hoje tivemos 25 pessoas na Camacha com um novo surto. Portanto, temos de ter cuidado e a maneira de prevenir é usar a máscara”, disse, na altura.
O Governo Regional continua a defender o uso obrigatório da máscara como instrumento eficaz de contenção do vírus.
Nesse sentido, as autoridades regionais decidiram manter essa norma em vigor na Região, apesar de o país a ter retirado ontem, passando a mesma a ser recomendada em algumas ocasiões, nomeadamente na presença de aglomerados de pessoas.
Assim, a Madeira começou mais cedo e vai terminar mais tarde o uso obrigatório da máscara.
No continente, esta obrigação durou no total 318 dias, desde a aprovação da lei, a 28 de outubro de 2020.
AS ASSOCIAÇÕES de portugueses na Suíça estão a retomar a sua atividade e a tentar ultrapassar a crise causada pelo confinamento devido à covid-19, altura em que reforçaram o apoio social aos compatriotas, mas também a outras comunidades. Conclusão a que chegou a secretária de Estado das Comunidades Portuguesas numa visita que fez à Suiça na última semana.
A EFICÁCIA das vacinas na prevenção de casos graves de covid-19 demonstra que não é necessária uma dose de reforço generalizada a toda população, concluiu uma revisão de dados feita por um grupo de cientistas de vários países. Publicado na revista médica The Lancet, o estudo de especialistas de várias instituições do mundo, entre as quais, a OMS, salienta que, para já, as provas científicas “não apoiam um reforço [de imunização] para a população em geral”.
OS QUATRO diretores de saúde do Reino Unido recomendaram, ontem, que as crianças com idades entre os 12 e 15 anos devem ser imunizadas contra a covid-19 com a vacina Pfizer.
A PANDEMIA provocada pelo novo coronavírus já fez pelo menos 4.627.854 mortos em todo o mundo desde que foi notificado o primeiro caso na China. Mais de 224.558.780 pessoas foram infetadas pelo novo coronavírus em todo o mundo, segundo o balanço.