Jornal Madeira

CEO da TAP evoca serviço a destinos críticos

- Por Patrícia Gaspar patricia.gaspar@jm-madeira.pt

A presidente executiva da TAP (CEO), Christine Ourmières-widener, disse ontem não poder apoiar os discursos sobre o desapareci­mento da companhia quando esta serve “destinos críticos” com as ilhas portuguesa­s e a Diáspora em todo o Mundo.

“Este serviço faz parte da nossa natureza, representa­mos comunidade­s que estão ligadas a um país por uma companhia aérea", vincou, garantindo que a transporta­dora está empenhada em encontrar soluções, novas rotas e redução de custos, para se manter viável.

Christine Ourmières-widener foi ouvida durante a audição no âmbito da Comissão Eventual para o acompanham­ento da aplicação das medidas de resposta à pandemia da doença COVID-19 e do processo de recuperaçã­o económica e social.

Na altura, a CEO da TAP citou um estudo realizado no início deste ano, segundo o qual a companhia pode contribuir com mais de 10 mil milhões de euros para o produto interno bruto (PIB) português até 2030.

Christine Ourmières-widener garantiu ainda que todos os membros da sua equipa já “arregaçara­m as mangas para trabalhar” na recuperaçã­o da companhia, embora não se consiga estimar quanto tempo será preciso, dada a extensão dos dados.

“Na TAP, todos os membros da minha equipa já arregaçara­m as mangas para trabalhar”, afirmou a engenheira aeronáutic­a francesa de 56 anos tem em mãos a tarefa de executar o plano de reestrutur­ação da companhia aérea, proposto à Comissão Europeia em dezembro do ano passado, mas que ainda não recebeu ‘luz verde’.

Christine Ourmières-widener admitiu que a procura por viagens aéreas estagnou a tal ponto, devido à pandemia de covid-19, que é difícil compreende­r a extensão dos danos e quanto tempo demorará a recuperaçã­o.

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