CEO da TAP evoca serviço a destinos críticos
A presidente executiva da TAP (CEO), Christine Ourmières-widener, disse ontem não poder apoiar os discursos sobre o desaparecimento da companhia quando esta serve “destinos críticos” com as ilhas portuguesas e a Diáspora em todo o Mundo.
“Este serviço faz parte da nossa natureza, representamos comunidades que estão ligadas a um país por uma companhia aérea", vincou, garantindo que a transportadora está empenhada em encontrar soluções, novas rotas e redução de custos, para se manter viável.
Christine Ourmières-widener foi ouvida durante a audição no âmbito da Comissão Eventual para o acompanhamento da aplicação das medidas de resposta à pandemia da doença COVID-19 e do processo de recuperação económica e social.
Na altura, a CEO da TAP citou um estudo realizado no início deste ano, segundo o qual a companhia pode contribuir com mais de 10 mil milhões de euros para o produto interno bruto (PIB) português até 2030.
Christine Ourmières-widener garantiu ainda que todos os membros da sua equipa já “arregaçaram as mangas para trabalhar” na recuperação da companhia, embora não se consiga estimar quanto tempo será preciso, dada a extensão dos dados.
“Na TAP, todos os membros da minha equipa já arregaçaram as mangas para trabalhar”, afirmou a engenheira aeronáutica francesa de 56 anos tem em mãos a tarefa de executar o plano de reestruturação da companhia aérea, proposto à Comissão Europeia em dezembro do ano passado, mas que ainda não recebeu ‘luz verde’.
Christine Ourmières-widener admitiu que a procura por viagens aéreas estagnou a tal ponto, devido à pandemia de covid-19, que é difícil compreender a extensão dos danos e quanto tempo demorará a recuperação.