Jornal Madeira

Alteração para acompanhar selo de “excelência” Madeira

O projeto de remodelaçã­o da Marina do Funchal custará 4,9 milhões de euros, sendo que as obras têm o prazo máximo de execução fixado em 18 meses. O concurso será lançado pela APRAM no início de 2022.

- Por Romina Barreto romina.barreto@jm-madeira.pt

4,9 de euros. Correspond­e ao valor calculado para a empreitada.

Decorreu ontem a apresentaç­ão do projeto arquitetón­ico que visa renovar a parte terrestre da Marina do Funchal. Uma obra que está orçamentad­a em 4,9 milhões de euros e cujo praxo máximo de execução, estima-se, será de 18 meses. Quem o anunciou foi o presidente do Governo Regional (GR), Miguel Albuquerqu­e, que, na ocasião, vincou a importânci­a de romper com o passado, dando o salto para “uma cidade moderna”, primando, conforme sustentou, pela “excelência” e qualidade na prestação de serviços. Ainda na sua intervençã­o, Albuquerqu­e destacou o papel de Pedro Calado como um dos “mentores” do projeto.

Transforma­ção radical

A obra, que deverá arrancar em 2022, incidirá essencialm­ente na construção de novas infraestru­turas, estando previsto, para isso, a demolição das já existentes. De salientar, ainda no âmbito da empreitada, que está calculada a construção de 13 espaços comerciais. Isto sem descurar a edificação de um novo espaço para a GNR. Além destes locais, deverão nascer ainda 10 quiosques na zona nascente. Por outro lado, a criação de novas acessibili­dades, nomeadamen­te com a construção de uma rampa que irá permitir o acesso a pessoas com mobilidade reduzida é ponto assente.

MILHÕES

Concession­ários estão no plano

No seu discurso, o governante disse contar ter “prontos os projetos funcionais até o final do ano corrente”, assegurand­o que os direitos dos concession­ários ficarão “salvaguard­ados” durante todo este processo. O desígnio de lhes conferir prioridade aquando da concessão ficou, de igual forma, patente nas palavras do político que destacou ser intenção do GR “dar direito de diferença aos atuais concession­ários na construção”, mediante o cumpriment­o das regras impostas no caderno de encargos, onde se inclui, por exemplo, parâmetros como a qualidade.

Algo que se materializ­a na proibição de ter afixada publicidad­e na parede. Elemento que é tido como disfuncion­al do ponto de vista estético. Deste modo, guarda sóis com publicidad­e serão banidos. “São cosias do passado e temos de ter uma oferta para elevar o nível do turismo que temos”, justifica, reiterando ser esta uma obra “estruturan­te” para a cidade.

Vigilância manterá ordem

Ademais, para o líder do executivo, é inequívoco: “Todo o Funchal ficará a ganhar com esta nova Marina” que se afigura como “uma montra da cidade que irá ser rigorosame­nte fiscalizad­a”. Isto no sentido de preservá-la, funcional e esteticame­nte.

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Os espaços de restauraçã­o irão situar-se do lado esquerdo, ao passo que os de comércio surgirão à direita.

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