Jornal Madeira

Ex-polícia condenado declara-se inocente

-

O polícia condenado pelo assassínio do afro-americano George Floyd e os seus três ex-colegas presentes no dia da tragédia declararam-se ontem inocentes, no início de um novo julgamento, agora num tribunal federal.

Derek Chauvin, 45, nunca admitiu qualquer erro na morte do afro-americano, em cujo pescoço permaneceu ajoelhado durante quase dez minutos, provocando a sua asfixia, em maio de 2020, em Minneapoli­s.

Chauvin acabou por ser condenado por assassínio e cumpre, desde junho, uma sentença de prisão de 22 anos e meio, após um julgamento no estado de Minnesota.

Durante as audiências, o seu advogado insistiu na tese de que o seu cliente se limitou a seguir os procedimen­tos policiais em vigor e que a morte de George Floyd se deveu a problemas de saúde combinados com a ingestão de drogas, sem convencer os jurados. Os colegas de Chauvin - Tou Thao, Alexander Kueng e Thomas Lane - serão julgados em março por "cumplicida­de em assassínio", também pela justiça do estado do Minnesota. Paralelame­nte, os quatro homens foram indiciados pela justiça federal por “violação dos direitos constituci­onais” de George Floyd.

 ??  ??

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Portugal