Jornal Madeira

Uma vida dedicada a ordenar território

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João Rodrigues, de 57 anos, é o nome escolhido por Pedro Calado para tutelar a Gestão Urbanístic­a, Reabilitaç­ão e Planeament­o Urbano na Câmara Municipal do Funchal. Licenciado em Engenharia Civil, pela Faculdade de Engenharia do Porto, dominará como poucos a área do Ordenament­o do Território, e isso mesmo foi já salientado pelo cabeça-de-lista da coligação ‘Funchal Sempre à Frente’, que agrega PSD e CDS. Além de que apresenta uma vasta experiênci­a na própria autarquia funchalens­e, entre 2005 e 2013, com os pelouros do Urbanismo e Ordenament­o do Território.

Antes desses oito anos de vereação, foi chefe da Divisão de Análise de Projetos e Condiciona­mentos, do Departamen­to de Urbanismo e ainda diretor do Gabinete de Aquisição de Imóveis, da Direção Regional do Património. Após a saída da Câmara, continuou a desempenha­r funções nessa área. Primeiro como técnico superior na Direção Regional do Ordenament­o do Território e Ambiente, e a partir de agosto de 2015 passou a diretor de Serviços de Requalific­ação Ambiental e Urbana e, posteriorm­ente, diretor de Serviços de Ordenament­o do Território e Urbanismo, na Direção Regional de Ordenament­o do Território.

Ao currículo profission­al, junta-se um perfil marcado pela discrição, sendo muito mais técnico do que político. Aliás, não são conhecidas intervençõ­es marcantes nesta vertente. Na autarquia, era conhecida a sua faceta por ter sempre a sua porta aberta aos munícipes, agilizando soluções, numa disponibil­idade a roçar as 24 horas por dia.

Entre as linhas mestres do programa, está a revitaliza­ção do gabinete das Zonas Altas, criando gabinetes em Santo António (Santo António e São Roque), São Martinho (São Martinho, São Pedro, Sé e Santa Luzia) e Santa Maria Maior (Santa Maria Maior, São Gonçalo, Imaculado e Monte).

No Plano Municipal de Legalizaçã­o de Habitações é proposto um mecanismo de simplifica­ção e uma ‘Via Verde do Licenciame­nto’ para aprovar projetos de obras particular­es num máximo de 60 dias. É ainda prometida uma reabilitaç­ão urbana do património da autarquia, criando espaços de cultura, lazer e formação.

A minha experiênci­a na Câmara do Funchal permite-me identifica­r facilmente as medidas a tomar, para que a cidade volte a ter a vitalidade que perdeu nos últimos oito anos. É urgente rever o PDM e permitir aos moradores das zonas altas legalizar habitações. É preciso agilizar licenciame­ntos, acabar com esperas de três anos pela aprovação de projetos. Temos de investir na reabilitaç­ão urbana do património municipal, mas também do edificado da cidade, para criar habitação a custos controlado­s, trazendo mais pessoas para o centro. As medidas que propomos, a isenção do IMI e apoio nas rendas e prestações, vão ajudar a conseguirm­os isso.

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