PRR reserva 120 milhões de euros para a Saúde
A Madeira tem reservados cerca de 120 milhões de investimento na Saúde, do universo dos 832 milhões do Plano de Recuperação e Resiliência, a ser executado até 2026.
Esmiuçando os valores, Pedro Ramos lembra que serão “78 milhões para as infraestruturas, para repercussão, recuperação e reabilitação de uma série de unidades dos cuidados primários de saúde, e também para a recuperação de um conjunto de serviços hospitalares, nomeadamente medicina intensiva, cardiologia, cirurgia, pediatria e pediária oncológica”. Ou seja, “áreas devidamente sinalizadas, em que sabemos que temos de intervir”. Acrescem, “28,2 milhões de euros para investir nos nossos profissionais de Saúde, nove milhões de euros para a digitalização, 2,2 milhões para a ligação com os utentes, em tudo que é a nossa comunicação”, e ainda “um milhão de euros para a área da investigação”.
Em outras fontes de investimento, lembra que “lançamos na sexta-feira a nova Unidade de Saúde do Porto Santo, uma obra de nove milhões de euros”, bem como que a construção do “novo hospital já teve início, em 2027 estará pronto”.
“Há serviços e centros de saúde que serão requalificados e terão um retrato completamente novo. Já iniciamos os trabalhos no Arco da calheta, e temos ainda uma série de infraestruturas que têm já mais de 20 anos de utilização e que vão também beneficiar dos apoios do REACT-EU nos próximos anos, num projeto que atinge os quatro milhões de euros e que vai melhorar, em termos de isolamento térmico todas aquelas situações que se detetam ao fim de algum tempo de uso interrupto de um espaço físico, em todos os concelhos”.
As declarações foram proferidas no âmbito da sua presença na sessão de abertura das XII Jornadas do Médico Interno da RAM, onde referiu também que “a pandemia conseguiu demonstrar que fazemos uma boa prestação o dia a dia, mas que também nas situações de exceção conseguimos dar resposta. E algo que funcionou muito bem aqui na RAM foi reorganização do Serviço Regional de Saúde para dar resposta a essa situação”, bem como que a formação e a melhoria de serviços são uma preocupação constante. São “uma marca do Serviço Regional e Saúde”, enfatizou, lembrando ainda as 16 unidades de serviços já certificadas que “em breve passarão a 20, porque temos mais quatro no bom caminho para esse processo”.