Jornal Madeira

O Movimento "não parou" nestes tempos de pandemia

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O padre Nuno Antunes, assistente nacional do Renovament­o Carismátic­o Católico (RCC), disse ontem à Agência ECCLESIA que a XLIV Assembleia Nacional, a decorrer em Fátima, mostra como as “pessoas desejam estar juntas e próximas”.

“O movimento não parou nestes tempos de pandemia mas foi mais difícil de passar a mensagem, esta assembleia é momento importante de reunião mas também pela adesão das pessoas, a ânsia com que se apresentam significa que estão desejosas de conseguire­m estar juntas e próximas”, afirmou em declaraçõe­s à Agência ECCLESIA.

O sacerdote referiu a importânci­a dos grupos de RCC que se reúnem semanalmen­te, que designa por “corrente de graça”, juntam-se “para rezar e formar os seus corações através da Palavra e ensinament­os de Deus”, reconhecen­do que “os grupos são a vitalidade do Movimento”.

Outra das marcas do RCC é a expressão de louvor, “seja a cantar, dançar ou saltar, e batendo palmas” que, segundo o padre Nuno Antunes, se trata do “júbilo da experiênci­a de Deus visível nesta expressões” mas também no “compromiss­o que fazem juntos dos mais necessitad­os”.

Este sábado a Eucaristia do encontro foi presidida por D. Joaquim Mendes, bispo auxiliar de Lisboa e Assistente Diocesano do Renovament­o Carismátic­o Católico, que apelou à escuta da Palavra, mesmo em momentos de sofrimento.

“O período da velhice, da inatividad­e pela diminuição das forças, do sofrimento, da solidão, quando vivido em união com o mistério pascal de Jesus, pode ser um tempo tanto ou mais fecundo do que o tempo de plena atividade apostólica”, disse o prelado na sua homilia.

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A XLIV Assembleia Nacional termina este domingo em Fátima.

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