MAIS VALE SOMAR DO QUE...
Paulo Vítor
Mostrou segurança entre os postes, e teve o seus momentos altos ao defender a grande penalidade, e ao minuto 86 defender um cabeceamento de Banza, quando nas bancadas já se gritava golo. Que defesa meus senhores. 5
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A exemplo da partida que principiou atrasada devido a um problema na rede de uma das balizas, também a qualidade do futebol praticado demorou a chegar dentro das quatro linhas. Valeu o ponto conquistado.
Famalicão e Marítimo, duas equipas ávidas de pontos para fugir à zona perigosa da tabela classificativa, proporcionaram dentro do possível, um espetáculo com alguma emoção, sobretudo na segunda parte, visto que o primeiro tempo só por três vezes é que o golo esteve perto.
Ivo Vieira e Júlio Velazquez fizeram alterações em relação à última jornada, mais até o treinador da casa, mas foi o Marítimo que entrou melhor no jogo (dominando a primeira meia hora), mas longe da baliza de Dalberson. Apenas aos sete minutos, a formação insular teve a sua grande oportunidade da primeira parte, com Alipour a rematar ao lado do poste direito da baliza famalicense, depois de um corte deficiente de Penetra. Foi preciso esperar meia hora para se assistir a uma reação do Famalicão, primeiro com Banza a cabecear ao lado do poste direito da baliza de Paulo Vítor, e no minuto seguinte Ivo Rodrigues igualmente de cabeça a provocar calafrios à baliza madeirense. Até ao final da primeira parte, destaque para a amostragem de dois cartões amarelos, primeiro a Ivo Rodrigues, que na nossa opinião deveria ter sido a segunda porque o jogador foi imprudente ao minuto doze, quando pisou deliberadamente o pé de Diogo Mendes.
No reatamento entrou melhor o Famalicão, que se pode considerar avassalador, criando inúmeras dificuldades à defensiva maritimista, com Zainadine e Léo Andrade a terem muito trabalho devido aos sucessivos cruzamentos para a grande área.
Ao minuto cinquenta e cinco e num lance aparentemente controlado por Zainadine, o central moçambicano desequilibrou-se perdendo a frente do lance, para Alex Nascimento,