RENDIMENTO DA EQUIPA DITA SAÍDA DE COSTINHA
Está consumada a saída de Costinha do Nacional. O rendimento da equipa ditou o afastamento do treinador, que após seis jornadas disputadas está longe das posições de subida de divisão.
O Nacional anunciou no dia de ontem a saída do treinador Costinha do comando técnico da equipa, após seis jornadas disputadas, onde o conjunto insular soma apenas duas vitórias, um empate e três derrotas, a pior temporada se compararmos, por exemplo, com as épocas de 2017/2018 e 2019/2020, onde a equipa madeirense, tal como esta época, assumiu a luta pela subida.
Os maus resultados acumulados, em apenas seis jornadas disputadas, acabaram por ditar a saída do treinador, nesta que foi a sua segunda passagem pela Madeira no comando técnico da formação alvinegra. Em seis jogos disputados, o Nacional soma apenas sete pontos, longe de Feirense, Rio Ave e Benfica B, equipas que ocupam neste momento os dois lugares de subida e play-off de promoção, respetivamente.
A isto junte-se as exibições, que nunca convenceram, mesmo nas vitórias alcançadas, sempre sofridas e com um futebol longe de agradar. Nesse sentido, a saída de Costinha acabou por ser a solução encontrada para levar o Nacional, de novo, a intrometer-se pelos lugares de subida, segundo Rui Alves, presidente do clube, à rádio JM FM.
“Face ao rendimento da equipa, havia que intervir. Naturalmente que a corda nestes casos parte sempre do mesmo lado, mas estas são as regras do jogo”, afirmou.
Aliás, as contas são simples de serem feitas. Em 2017/2018, curiosamente com Costinha no comando técnico da formação insular, o Nacional somava à sexta jornada quatro vitórias e dois
empates, sem qualquer derrota e com um pecúlio acumulado de 14 pontos, e o segundo lugar da tabela classificativa. O mesmo aconteceu em 2019/2020, mas desta feita sob o comando de Luís Freire. Os números são idênticos, ou seja, contas feitas, os mesmos 14 pontos e o mesmo segundo lugar.