MARCO FREITAS ACUSA RUI MAROTE DE PERSEGUIÇÃO
Marco Freitas, presidente da Associação Desportiva Cultural e Recreativa do Bairro da Argentina, acusa Rui Marote, ex-presidente da Associação de Futebol da Madeira (AFM), de perseguição e de repressão.
Em causa está o castigo aplicado pelo organismo que gere o futebol regional ao dirigente do clube de Câmara de Lobos, de um ano de suspensão e de uma multa de 1.020 euros. Um castigo tornado público, precisamente no último dia de funções de Rui Marote na AFM. “Curioso é o facto do comunicado, com a aplicação do castigo, ter sido assinado no último dia de funções do senhor Marote”, começa por dizer, para logo de seguida acrescentar que “este processo, na minha ótica, é uma vez mais contra a liberdade de expressão e de opinião, da parte daquele que sempre se pautou por comportamentos e atitudes dignas de um totalitarista de outros tempos”, reforçou Marco Freitas.
O presidente do Bairro da Argentina lembra que “não é de agora que a repressão e a tentativa de silenciamento de agentes desportivos é praticada pelo senhor Marote”, situações que surgiram após ter sido tornado público o seu apoio a Elmano Santos, nas eleições de dezembro último. “Após a contenda eleitoral, as tentativas de condicionamento passaram a ser diárias pela mão do ‘chefe’ Marote”, fez questão de afirmar a concluir.
O esgrimir de argumentos surgiu após um email enviado por Marco Freitas aos vários filiados da AFM e ao próprio organismo em abril último, onde o líder do Bairro da Argentina levantou algumas questões que caíram mal no seio da instituição, pelo que a AFM ‘respondeu’ com um castigo alegando que Marco Freitas incorreu num comportamento discriminatório, algo que o presidente da Associação Desportiva Cultural e Recreativa do Bairro da Argentina nega veementemente.