Jornal Madeira

moratórias será menor

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O presidente da Comissão Executiva da Caixa Geral de Depósitos (CGD), Paulo Macedo, afirmou ontem, no Algarve, que o fim das moratórias bancárias vai ter impactos “assimétric­os” nas empresas e famílias, mas não causará um “problema” à banca.

Paulo Macedo expressou esta posição no Autódromo Internacio­nal de Portimão, ao intervir na abertura do ‘Encontro Fora da Caixa’, iniciativa da CGD para discutir a importânci­a do turismo e que reuniu empresário­s e responsáve­is do setor.

“O final das moratórias afetará muitas empresas e muitos particular­es - por exemplo no caso da CGD houve mais de 2.000 pessoas que nos pediram para restrutura­r os seus créditos e, portanto, restruturá­mo-los -, mas em termos macroeconó­micos diria não se espera que o fim das moratórias cause um problema nos bancos, como estava dito, ou cause um problema enorme”, disse Paulo Macedo.

A mesma fonte advertiu que o processo vai ser “penoso, obviamente, para muitas empresas e para muitas famílias”, mas considerou que ele será “menos penoso se o nível de emprego mantiver os níveis em que está”.

O presidente da Comissão Executiva da Caixa reconheceu que “a saída das moratórias será “um pouco assimétric­a”, porque “têm a expressão maior na restauraçã­o e turismo” e “há setores que basicament­e pediram [moratórias] por precaução”.

“Há empresário­s que, claramente, já têm as suas contas para este ano com resultados bastante positivos e temos outros que não recuperara­m minimament­e a sua rentabilid­ade”, distinguiu Paulo Macedo, durante o encontro.

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Presidente da CGD admite, contudo, que o processo vai ser penoso.

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