ANDRÉ LADEIRA
A deslocação do CSM a Famalicão marcou a pior exibição do CSM esta época, perante todas as circunstâncias do jogo deveríamos ter feito melhor do que fizemos.
Cometemos muitos erros, até em sectores em que raramente somos falíveis fomos “trapalhões” e não conseguimos criar um fio de jogo produtivo, a insistência do treinador em usar as alas para chegar à área do adversário também se revelou desastrosa, até começarmos a jogar pelo meio e lá criámos perigo, mas já era tarde.
O empate acaba por ser animador se tivermos em conta a prestação de Paulo Vitor, mais conhecido como “mãos de alface” no hemisfério sul e “mãos de ferro” no hemisfério norte, foi o herói da tarde.
O Marítimo celebrou esta semana os seus 111 anos e prepara-se para uma grande mudança, as eleições deste ano vão ter “sal e pimenta” já que pelo menos duas listas começam a sair da penumbra. Por outro lado, já se fala do regresso de Rui Fontes, tudo motivos para estar atento ao CSM nestes meses, nem que seja para saber novidades sobre a relva, o próximo jogo é em casa e da relva nada se sabe, pode ser que com as cinzas do vulcão de canárias a coisa pegue e a relva se transforme num magnifico manto verde evitando assim a deslocação às serras da Madeira, que, apesar de uma fabulosa relva, não é suficiente para a equipa da casa vencer.
Parabéns ao CSM, a todos os maritimistas residentes e na diáspora, VIVA O MARÍTIMO.