“Estagnação” e “falência” entre cautelas e reservas
Pedro Calado diz que se torna evidente que os funchalenses querem lutar contra “o empobrecimento da cidade” e Miguel Gouveia não acredita que a população queira voltar ao “passado de má memória”.
É evidente que no terreno as pessoas começam a perceber as diferenças entre as duas candidaturas.
São as reações à publicação da sondagem promovida pelo JM/INtercampus, que coloca a coligação ‘Funchal Sempre à Frente’, de Pedro Calado, com 38,8%, seguida da coligação ‘Confiança’, de Miguel Silva Gouveia, com 29,8%, à frente de Raquel Coelho do PTP (3,0%), Miguel Castro do Chega (2,3%), Edgar Silva da CDU (2,1%), Bruno Berenguer do JPP (1,6%), Duarte Gouveia do IL (1,5%), Américo Dias do PPM (0,3%) e Tiago Camacho do Livre (0,2%).
Os dois principais candidatos evidenciam cautelas, com Pedro Calado a frisar que “podem surgir outras, com outros resultados”. Assim, “vamos continuar o nosso trabalho em prol de todos os funchalenses, e vamos dar indicação que aquilo que nós queremos é mesmo ganhar as eleições com maioria absoluta no domingo. Para isso, é preciso estarmos lá todos, conscientes daquilo que vamos fazer”.
“A mensagem que queremos continuar a transmitir é que qualquer voto que não seja no ‘Funchal
Sempre à Frente’ é um voto no empobrecimento e na estagnação da cidade, é um voto em manter as coisas como estão, e as coisas não estão bem”, disse ainda.
Na sondagem de março, Pedro Calado detinha 11,2% de vantagem, em junho desceu para 6,9% e sobe aos 9%. Calado justifica que “é evidente que quando passamos para o terreno e transmitimos as nossas opções e o nosso projeto, as pessoas começam também a perceber as diferenças entre as candidaturas”.
Já Miguel Silva Gouveia diz que esta é “mais uma sondagem, que não está sintonizada com aquilo que sentimos no terreno, na rua, onde as pessoas acreditam na vitória da coligação ‘Confiança’”. E lembra que “temos privilegiado a proximidade, o contacto com a população, explicando as nossas propostas e procurando sempre mostrar o lado positivo de manter o Funchal com confiança no futuro, evitando um regresso ao passado de má memória, com bancarrota, falências, dívidas e muitas dificuldades para a cidade. E é esse passado que os funchalenses também serão chamados para evitar que se regresse”.
Pedro Calado
Não está em sintonia com o que sentimos na rua, onde as pessoas creem na vitória da ‘Confiança’.
Miguel Gouveia Confiança