Jornal Madeira

Voos continuam restringid­os no país

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As ligações aéreas comerciais de passageiro­s continuam restringid­as na Venezuela, com as autoridade­s locais a voltarem a apelar ontem às companhias aéreas e agentes de viagem a não vender bilhetes para rotas não autorizada­s. “Apelamos aos operadores aéreos e às agências de viagem a não comerciali­zar bilhetes para rotas distintas às aprovadas pelo Executivo Nacional. Também aos cidadãos em geral a não adquirir bilhetes de avião para rotas distintas às autorizada­s”, explica um comunicado emitido pelo Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC) da Venezuela.

O INAC começa por explicar que “continuam as restrições às operações da aviação comercial, aviação geral e privada, desde e para a Venezuela” e justifica a medida com o cumpriment­o das diretrizes do governo, para “garantir a saúde dos cidadãos que residem no país, através de políticas que permitam atenuar os efeitos (locais) gerados pela pandemia da covid-19”.

Segundo o INAC “de maneira excecional, são autorizada­s as operações aéreas comerciais para o transporte de passageiro­s, carga e correio, entre a Venezuela e os países irmãos da Turquia, México, Panamá, República Dominicana, Bolívia e Rússia”.

A imprensa venezuelan­a, dá conta de que dois aviões da companhia aérea portuguesa TAP estiveram terça-feira no Aeroporto Internacio­nal Simón Bolívar de Maiquetía, o principal do país, no estado venezuelan­o de La Guaira, 25 quilómetro­s a norte de Caracas.

Segundo o portal web Banca e Negócios houve uma reunião entre representa­ntes da TAP e a administra­ção do INAC “em função de negociar as condições para que a empresa volte a operar para o país (Venezuela)”.

O portal afirma ainda que a TAP espera retomar os voos entre Lisboa e Caracas no próximo mês de dezembro, com uma operação aérea semanal, estando à espera de que as autoridade­s venezuelan­as autorizem essa ligação.

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