Jornal Madeira

Metade dos funchalens­es quer rever ou alterar a ciclovia

Para os discordant­es do atual traçado, a solução passa por um estudo ou um inquérito antes de qualquer decisão definitiva.

- Por Agostinho Silva agostinhos­ilva@jm-madeira.pt

Os funchalens­es estão claramente divididos em relação ao polémico traçado da ciclovia, que atualmente desemboca na zona junto à ponte do Ribeiro Seco, na saída oeste do Funchal.

“Acha que a Câmara Municipal do Funchal deve rever ou alterar o atual traçado da ciclovia dentro da cidade?” – esta foi a pergunta que os entrevista­dores da Intercampu­s colocaram aos 1.200 inquiridos no último estudo de opinião que se centrou nos candidatos às eleições autárquica­s no Funchal.

Por falta de reflexão ou por falta de conhecimen­to sobre o assunto, as opiniões dividem-se totalmente no Funchal, conclui António Salvador, responsáve­l técnico da Intercampu­s. Pouco mais de metade dos inquiridos – precisamen­te 51,2% - considera que o traçado da ciclovia deve ser revisto ou alterado.

Os restantes 48,8% não concordam que se faça revisão ou alterações.

A pergunta foi feita no âmbito da sondagem política, sobre os candidatos à presidênci­a da Câmara do Funchal, cujos resultados o JM publicou na última quarta-feira. O trabalho de campo foi feito entre 3 e 20 de setembro, em todas as freguesias do Funchal.

Estudo ou inquérito

Os cerca de 615 inquiridos que defenderam a alteração ou revisão do traçado da ciclovia foram também confrontad­os pela Intercampu­s em relação aos passos a dar. Cerca de 12% respondera­m que a ciclovia deveria ser alterada/revista apenas na zona da ponte do Ribeiro Seco, enquanto outros 16% consideram que o traçado deve ser revisto em vários locais da cidade.

A opção mais expressiva foi a que defende a realização de um estudo ou de um inquérito, antes de qualquer decisão. Precisamen­te 67,3% dos 615 inquiridos – os que querem alterar a ciclovia – aconselham um estudo ou um inquérito, enquanto uma pequena faixa (4,7%) não sabe ou não quis pronunciar-se sobre a forma de alterar ou rever o traçado.

Segundo a análise de António Salvador, responsáve­l pelos estudos da Intercampu­s, a solução “passa por estudar melhor o assunto”, antes da tomada de qualquer decisão. “Confirma-se que a população não dispõe de informação suficiente sobre o tema”.

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De que forma acha que deve ser revisto ou alterado? (%)

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