Jornal Madeira

Vacinação ‘às pingas’ empata normalidad­e

- Por Carla Ribeiro carlaribei­ro@jm-madeira.pt

Vários têm sido os apelos por parte do Governo Regional para que as pessoas adiram à vacinação contra a covid-19. Se nos primeiros tempos a Região chegou a vacinar mais de três mil pessoas por dia, agora, os números são bem mais discretos, não passando das três centenas diárias. Situação que tem atrasado o atingir do objetivo dos 85 por cento da população com vacinação completa contra o vírus SARS-COV-2, o qual veio mudar o mundo, causando uma reviravolt­a na vida de muita gente.

O JM esteve ontem no Centro de Vacinação do Funchal, no Madeira Tecnopolo, um dos três da Região que abriram portas nesta quinta-feira. Eram perto das 15 horas e não havia qualquer fila para a toma da vacina. Os espaços destinados ao descanso logo após a administra­ção da vacina apresentav­am grande parte das cadeiras vazias. Contámos umas quatro dezenas de pessoas, de faixas etárias diferentes. Mas era visível que a maioria pertencia a jovens estudantes. O contador de vacinação que, no sábado, apresentav­a 78 por cento da população com vacinação completa, esteve sem funcionar no domingo e já na segunda-feira havia subido para os 80 por cento. Com a vacinação iniciada, temos 83 por cento. No total, às 17 horas de ontem, tinham sido administra­das 379.810 vacinas.

Estes dados são sublinhado­s com a informação de que foram recolhidos através da Plataforma Nacional de Registo e Gestão de Vacinas até às 23h59 do dia 19 de setembro.

Miguel Albuquerqu­e, presidente do Governo Regional, assim como o secretário regional de Saúde e Proteção Civil, Pedro Ramos, têm lançado vários apelos no sentido de a população aderir à vacinação por forma a que a normalidad­e possa voltar o mais rápido possível. Mas, o certo é que alguns parecem estar reticentes quanto ao efeito das vacinas e a tarefa de vacinar o maior número de pessoas não tem sido, de facto, nada fácil. Ontem, o Governo Regional lançou um pedido especial, dirigido a quem já contraiu a doença há mais de três meses.

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