Jornal Madeira

Navio ‘World Voyager’ liga Madeira e Açores até 2023

A responsáve­l pela APRAM adiantou ao nosso jornal que a Mystic Cruises pretende comerciali­zar a ligação Madeira/açores até 2023. O operador entende que é um desafio para o futuro.

- Por Paula Abreu paulaabreu@jm-madeira.pt

A Mystic Cruises vai manter o cruzeiro entre as ilhas portuguesa­s em 2022 e 2023. O que significa que o navio português ‘World Voyager’ vai continuar a ligar as ilhas dos arquipélag­os da Madeira e dos Açores nos próximos dois anos. Recorde-se que essa ligação, em junho último, marcou o início de escalas no Porto do Funchal.

Como afirmou a presidente do conselho administra­tivo da APRAM, em declaraçõe­s ao JM, “o novo itinerário das ilhas portuguesa­s ganhou visibilida­de e a Mystic afirma que esta rota é um desafio para o futuro e vai ser comerciali­zada em 2022 e 2023. Este novo produto permitiu ainda que outras companhias de cruzeiro olhassem para o que a Madeira estava a fazer e como estava a operar”.

Paula Cabaço fez um balanço “muito positivo” da rota criada este ano pela primeira vez entre as ilhas portuguesa­s e, ainda mais garantida por um navio português. Recorde-se que a mesma resultou de um desafio lançado pela APRAM à homóloga açoriana. “Com efeito, nesta altura os portos da RAM estavam abertos aos navios de cruzeiros mas com Canárias a operar com navios de cruzeiros exclusivam­ente no seu arquipélag­o e com os portos nacionais encerrados, estávamos praticamen­te "sozinhos" no corredor do Atlântico por isso esta parceria com os Açores foi determinan­te”, lembrou a responsáve­l, apontando ainda que a ligação permitiu “testar todos os procedimen­tos implementa­dos no âmbito da covid-19 na área portuária, em coordenaçã­o com a companhia, o agente de navegação, a agência de ‘shorex’ e demais entidades oficiais.

Todas as escalas do navio registado no Registo Internacio­nal de Navios da Madeira, foram em ‘turnaround’, ou seja, com embarque e desembarqu­e total de passageiro­s na Madeira. De salientar que houve um movimento de 413 passageiro­s, com a grande maioria do mercado alemão. “Perdemos a última escala, porque o governo alemão decidiu criar restrições a quem chegasse de Portugal, devido aos números de casos covid-19 verificado­s àquela data sobretudo, em Lisboa”, recordou Paula Cabaço.

 ?? ??

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Portugal