Há três presidentes que podem transitar de década
Duas estreias absolutas na presidência de Câmara e o caso sui generis de Dinarte Fernandes formam o trio de autarcas que podem perspetivar um longo reinado, no limite até 2033. A lei permite três mandatos consecutivos e é isso que Pedro Calado (Funchal) e Nuno Batista (Porto Santo) podem estabelecer como meta. Ambos eleitos a coberto de uma coligação entre PSD e CDS, vão agora iniciar funções pela primeira vez nas respetivas lideranças de concelho. Já Dinarte Fernandes, eleito pelo CDS em Santana, é um caso à parte no atual panorama autárquico. Chegou à presidência em 2019, sucedendo a Teófilo Cunha, mas esses dois anos não entram no limite de três mandatos, dado que não foi eleito como cabeça-de-lista. Assim, esta foi a sua primeira eleição, pelo que também ele pode perspetivar a longo prazo, até 2033, o que lhe daria, nesse ‘cenário perfeito’, 14 anos na presidência da Câmara Municipal de Santana. Claro que são projeções temporais efetuadas no limite, sendo muito cedo para aquilatar se será essa a vontade dos candidatos e, principalmente, se terão o aval dos respetivos eleitores.
Dinarte Fernandes
Pedro Calado FUNCHAL-PSD/CDS
15
Nuno Batista Porto Santo -PSD/CDS
Em resultado das eleições do passado dia 26, foram eleitos pela primeira vez 14 presidentes de Junta que, desta forma, iniciam um ciclo que pode os eleger ainda mais duas vezes. Os seguintes: Funchal (6): Manuel Filipe (São Pedro), Ilídio Castro (Santo António), Tiago Freitas (São Gonçalo), Tiago Rodrigues (Santa Luzia) e Pedro Araújo (Imaculado Coração de Maria); Santa Cruz (1): Liliana Valente (Gaula); Ribeira Brava (3): David Sousa (Campanário), Inácio Corte (Tabua) e Albertina Ferreira (Serra de Água); Calheta (1): José Manuel Jardim (Ponta do Pargo); Porto Moniz (2): Filipe Balona (Porto Moniz) e Xavier Castro (Seixal); Santana (1): Fabiana Matos (São Jorge); Machico (1): Gabriel Gouveia (Santo da Serra).