Portas abertas para coligação pré-eleitoral
Miguel Albuquerque abriu ontem as portas à continuidade da coligação entre PSD e CDS para além do atual mandato, mas em moldes diferentes. Ou seja, em 2017 tratou-se de uma coligação pós-eleições, que proporcionou uma maioria parlamentar de 24 deputados, num universo de 47, e, em consequência, uma estabilidade governamental, com alguns centristas a serem incluídos nessa governação, desde logo com dois secretários regionais, como sejam Rui Barreto e Teófilo Cunha.
A ‘aliança’ estendeu-se nas recentes eleições autárquicas, mormente em municípios estratégicos e com bons resultados, como é expoente máximo o Funchal, mas também Porto Santo e ainda São Vicente.
Posto isto, a pergunta impunha-se, no sentido de o líder do Psd-madeira considerar, ou não, que uma estratégia para as regionais de 2023 passaria por uma coligação, já pré-eleitoral, com uma lista conjunta.
E Miguel Albuquerque deixou implícito que esse será mesmo o cenário mais provável. “Está sobre a mesa, mas isso tem de ser aprovado em congresso. Quando houver congressos partidários, isso será decidido. Temos um Governo de coligação que está a funcionar bem e vamos esperar por esses congressos, dos respetivos partidos, para que decidam isso, no momento oportuno”, disse.
PS é uma questão interna
Em outro nível, instado a se pronunciar sobre a crise no PS-MAdeira, ressalvou que “os partidos é que têm de resolver essas suas questões internas. E essa é uma questão interna do PS e dos seus militantes, que têm de fazer um congresso e encontrar um novo líder e resolver a sua situação”.
DS