Menezes de Oliveira candidato ao PS-M
Filipe Menezes de Oliveira é o primeiro candidato assumido à liderança do Ps-madeira. O antigo presidente da Câmara Municipal do Porto Santo promete uma “rutura” com o ciclo político de Paulo Cafôfo, depois do “cartão vermelho” mostrado pelos eleitores, e considera que os candidatos que perderam as eleições devem seguir a mesma linha do líder demissionário e de Miguel Iglésias e colocar os lugares à disposição.
O recado é dirigido, em especial, a dois casos concretos. Mafalda Gonçalves, deputada e líder das
Mulheres Socialistas, que obteve em Santa Cruz um “resultado preocupante”, e Miguel Brito, que depois da “derrota estrondosa" na ilha “deve pensar seriamente” se quer ficar como deputado na Assembleia regional ou como vereador na Câmara do Porto Santo. “Refiro-me não só a estes casos, mas também a outros”, embora estes sejam “clamorosos”, disse, mostrando-se contra a permanência de “privilegiados”.
“As pessoas não podem estar com um pé num lado e um pé no outro, ou seja, não podem estar a querer ser servidos em vez de servir o partido”, argumentou. Devem “olhar-se ao espelho” e "ver o seu peso político”, a fim de “verificarem se têm condições para continuar à frente das estruturas concelhias e nos cargos para os quais foram eleitos”.
Filipe Menezes de Oliveira diz que irá apresentar o seu projeto de liderança “brevemente”, e que pretende criar uma base de apoio abrangente, que envolva também independentes.
“O partido precisa de uma liderança forte, que inclua as pessoas e não as divida”, defendeu ainda.
“Sinto que é meu dever pegar no leme deste grande partido e corresponder ao anseio das bases, muitos excluídas nos processos de escolha dos candidatos autárquicos mas também às legislativas”, finalizou. de causa diferente” e “uma maturidade política diferente”, e lembrou que “não é a primeira vez que um secretário regional volta a uma Secretaria, apesar de o contexto ser diferente”.
Rita Andrade apresenta- se pronta para “trabalhar” e, nesse sentido, tem já várias reuniões previstas com as direções regionais e institutos que tutela.
As políticas “não” irão mudar, porque é para seguir o Programa do Governo, mas a criação da nova Direção Regional de Políticas Públicas Integradas e Longevidade vai permitir “muita inovação”. Uma das ideias é o projeto ‘Age friendly’, direcionado para atrair pessoas mais velhas para a Madeira.deira.
AP