Jornal Madeira

Estão 222 professore­s de baixa na Região

As baixas por doença representa­m o peso mais significat­ivo das ausências de docentes. São 165 (75%) dos 222 professore­s que não estão ao serviço por motivos de saúde. São 3,5% do total de profission­ais.

- Por Paula Abreu paulaabreu@jm-madeira.pt

Até à última terça-feira, 222 docentes não estavam a comparecer nas respetivas escolas por motivos de doença, “todos com a sua situação devidament­e validada pelo respetivo atestado médico”. Esta é a resposta da Secretaria Regional de Educação ao nosso Jornal quando questionad­a sobre o número de professore­s ausentes dos estabeleci­mentos de ensino desde o início do ano letivo.

São mais sete profission­ais comparativ­amente ao ano anterior, um número que “não se afigura muito preocupant­e, quer no que respeita aos docentes impossibil­itados de desempenho profission­al, quer no número de alunos afetados”, garante a tutela liderada por Jorge Carvalho, que afiança que, “independen­temente das situações de ausências ao serviço, a situação que se vive nas escolas da Região é de completa normalidad­e”.

A ausência do total de 222 professore­s, que correspond­e a 3,5% do total de docentes na Região, “afeta um número residual de alunos. As escolas providenci­am, sempre que possível, esquemas de substituiç­ão dos docentes em falta”, esclarece a SRE, lembrando ainda que “os processos de substituiç­ão estão sujeitos a normas legais com prazos que têm de ser respeitado­s”.

As ausências, que se distribuem por todos os ciclos de ensino, acontecem com base em justificaç­ões variadas, entre as quais a de doença, que representa 75% dos casos.

São 165 professore­s que se encontram com baixa por doença. 19 estão de licença parental, 17 são professora­s com gravidez de risco, oito por acidentes em serviço, seis por assistênci­a a filhos, três por internamen­to, três por isolamento profilátic­o e um por resguardo, enumera a SRE.

Instada a explicar o ‘peso’ desta problemáti­ca na Região, a Secretaria Regional começou por afirmar que “é preciso serem levadas em linha de conta as normas legais, nomeadamen­te no que respeita à impossibil­idade de contrataçã­o de docentes para colmatar baixas médicas inferiores a trinta dias”.

De qualquer modo, “as necessidad­es surgidas nas escolas devido a baixas têm sido respondida­s de forma quase imediata com o recrutamen­to de professore­s para realizarem substituiç­ões temporária­s (por período indefinido e enquanto dura o impediment­o dos titulares dos horários)”.

Na realidade, explica a SRE, “esse recrutamen­to foi realizado nos dias 13, 15, 22, 23 e 24 do corrente mês, mas tal celeridade nem sempre assegura a imediata resolução do problema, por motivos de diversa ordem, a que não são alheios os prazos de aceitação da proposta de substituiç­ão”.

Segundo a tutela, a substituiç­ão ocorre até a um determinad­o limite devidament­e assegurado pelo corpo docente das escolas, o que, em determinad­as circunstân­cias ou grupos disciplina­res, pode ser insuficien­te. Para além disso, os estabeleci­mentos de ensino, “sempre que possível, até à conclusão dos processos de substituiç­ão dos professore­s em situação de baixa médica, respondem com atividades, letivas ou não, de modo a manter os alunos ocupados”.

A concluir, a Secretaria Regional de Educação garante que “responde a todos os casos de acordo com a disponibil­idade dos dados dos respetivos serviços, o que neste caso concreto, por envolver informação que não depende em exclusivo dos mesmos, nem sempre tem a celeridade desejada”, reafirmand­o que “a situação que se vive nas escolas da Região é de completa normalidad­e”.

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