Regresso aos parâmetros normais reforça ocupação hoteleira
Mil e duzentos elementos, originários dos 12 grupos que participam na Festa, vão atuar, não só no dia do cortejo (domingo), como ainda nos fins de semana posteriores que visam devolver alegria e cor à Madeira. A ocupação hoteleira ronda os 62%.
Teve lugar ontem, no Museu da Quinta das Cruzes, no Funchal, a divulgação do programa para a edição de 2021 da Festa da Flor, que arranca hoje, estendendo-se até 24 de outubro. Para assinalar a festividade que regressa em força com o cortejo alegórico a realizar-se este domingo, pelas 16h00, e no qual, note-se, participam 1.200 elementos, há ainda a destacar, no total da Festa, 74 momentos de animação distribuídos por vários fins de semana e recintos. Salientar, nesta linha, que o evento está orçado em cerca de 765 mil euros, implicando a colaboração de 2.400 pessoas.
Eduardo Jesus, secretário regional do Turismo e Cultura, adiantou que, desta vez, o avanço da data para o outono, ao invés da primavera, consistiu numa estratégia que confere ao Governo Regional (GR) mais segurança para apostar forte no evento. Isto porque, conforme explanou o governante, “tudo indica que será atingida a imunidade de grupo para o mês ou, pelo menos, ficará lá perto”. Algo que, confirma, “dá um conforto bastante grande no que diz respeito a toda a política de gestão das pessoas no território. Acima de tudo para assistir a estas festividades”, evidencia.
Festividades que, realce-se, abrangem não só o tradicional cortejo, como é apanágio, mas ainda diferentes atuações em recintos reservados para o efeito, um pouco à semelhança do ano passado. Uma hibridização que é para manter, uma vez que os 12 grupos participantes solicitaram às entidades responsáveis para que fosse preservado o modelo usado há um ano. Algo que teve rápida anuência: “Nós compreendemos que [esse modelo] é útil para os grupos que ensaiam meses”, pelo que “esgotar toda a sua performance no cortejo sabia a pouco”. Palavras do responsável pela pasta do Turismo e Cultura, que frisa a aposta reforçada na animação de forma a “cativar e envolver a população da Região e, simultaneamente, aqueles que nos visitam”.
Ademais, lembra que o facto de as atuações serem realizadas por grupos musicais é uma mais-valia, o que “vem dar resposta ao período de grande restrição onde essa ação teve limitações muito grandes”.