Área coberta por cinzas chega a 3.304 hectares
As cinzas expulsas pelo novo vulcão de La Palma desde que entrou em erupção, no dia 19 de setembro, cobriram uma superfície de 3.304 hectares. Esta é a mais recente atualização feita pelo do sistema europeu de satélites de monitorização terrestre Copernicus, com dados recolhidos na sexta-feira à tarde.
De acordo com esses mesmos dados, a estimativa da área ocupada pela lava, incluindo a terra que entra pelo mar, desde a noite de 28 de setembro, foi significativamente reduzida, passando de 709 hectares para 367,3.
Quanto ao número de edifícios afetados pelos fluxos de lava, a estimativa de 1.005 mantém-se inalterada, embora o número de edifícios completamente destruídos tenha aumentado para 880, mais 10 do que na contagem anterior.
O número de quilómetros de estradas afetadas aumentou para 30,7, dos quais 28,3 quilómetros foram destruídos pela lava.
Quanto à lava que caiu para o mar, cobre uma superfície de mais de 20 hectares, de acordo com uma estimativa feita pela Agência Espacial Europeia. O fluxo de lava que emerge dos dois novos centros emissores do vulcão Cumbre Vieja, em La Palma, procura juntar-se ao fluxo de lava original à medida que avança em direção ao mar.
Por outro lado, depois da chegada do fluxo de lava ao mar, a Unidade de Emergência Militar (UME) detetou picos ocasionais em certas áreas em que a qualidade do ar excede os níveis exigidos, o que não significa que, de momento, haja um risco para a saúde da população.
O vulcão emitiu 80 milhões de metros cúbicos de material desde que começou a sua erupção, avançou o presidente da região espanhola das Ilhas Canárias.
O Cumbre Vieja está ativo e a expelir lava desde há quase duas semanas e apesar desta situação não houve mortos ou feridos a lamentar entre os 85.000 habitantes da ilha, mas os danos são enormes, segundo as autoridades regionais.