Jornal Madeira

Aumento não será exequível

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O presidente da Confederaç­ão Empresaria­l de Portugal (CIP) considera que o Governo “deveria rever” a “fasquia” de aumento do Salário Mínimo Nacional (SMN) para 2022 e 2023, garantindo que está disponível “para negociar”. O SMN, atualmente nos 665 euros, deverá ter – segundo proposta do Governo – um aumento em 40 euros no próximo ano, para 705 euros, e chegar aos 750 euros mensais até 2023.

Em entrevista à Antena 1 e ao Jornal de Negócios, António Saraiva disse que, “se calhar”, em 2022 “não há condições” para aumentar o SMN para os 705 euros, dada “a significat­iva perda de receitas e de empregos” que a crise pandémica provocou. Além disso, vincou, não faz sentido manter a meta dos 750 euros em 2023.

“Sou contra qualquer aumento irracional”, frisou António Saraiva, sublinhand­o que um aumento do SMN “tem que atender à inflação, ao cresciment­o económico e aos ganhos de produtivid­ade, fatores perfeitame­nte mensurávei­s”.

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