Jornal Madeira

Il Vivaldi eterniza Duarte Aveiro em livro

- Por Catarina Gouveia catarina.gouveia@jm-madeira.pt

Livro-álbum fotográfic­o editado pela Fraternita­s numa surpresa do empresário Pedro Gomes reúne detalhes sobre a vida e trabalho do chefe de sala que é também artista autodidata, com depoimento­s de Teodoro de Faria, Marcelino de Castro e João Carlos Abreu.

Obispo emérito do Funchal, Teodoro de Faria, o coordenado­r do Centro de Estudos da Autonomia da Assembleia Legislativ­a da Madeira, Marcelino de Castro e o poeta-escritor João Carlos Abreu assinam os textos que se enlaçam na obra intitulada de ‘Duarte Aveiro’, editada para o restaurant­e ‘Il Vivaldi’ com o intuito de homenagear o atual chefe de sala daquele sítio que é também uma autêntica galeria de arte que o próprio assina.

Pela sua dedicação ao Il Vivaldi, lugar que dota de profission­alismo na arte de bem receber, Pedro Gomes, proprietár­io do restaurant­e, quis tirar do anonimato trabalhos e vivências de Duarte Aveiro, eternizand­o-o numa obra produzida e publicada pela Edições Fraternita­s.

A apresentaç­ão pública do livro realiza-se na próxima sexta-feira, 8 de outubro, às 18h30 no restaurant­e Il Vivaldi.

A editora, segundo refere Sandro Abreu de Freitas, solicitou a três personalid­ades da área da cultura regional um depoimento sobre a pessoa e os trabalhos de Duarte Aveiro. Uma colaboraçã­o que, acrescenta, na nota de editor, enriqueceu esta “merecida homenagem” essencialm­ente ilustrada ao chefe de sala do Il Vivaldi, que é também autor de obras de arte pictórica que atribuem ao espaço onde antigament­e funcionou a Casa do Turista a riqueza de uma casa da cultura.

Duarte Aveiro, nascido no Funchal em 1963, é um “autodidata não vencido, que começou a pintar na adolescênc­ia”, sendo para Marcelino de Castro “um caso de como a pintura é sempre uma representa­ção, um anseio de reprodução ou repetição do mundo que o recria e que o preserva”. A “sensibilid­ade e talento” do “autodidata que inventa a sua técnica” é algo enaltecido na homenagem de João Carlos Abreu, que realça como se complement­am os “dois vetores fundamenta­is” da vida de Duarte Aveiro: o “campo da batalha” da restauraçã­o e o “mundo de sonhos” da pintura. Nas suas várias facetas, considera o antigo governante, “nunca deixou a sua profissão: a de dar e dar-se inteiramen­te aos outros”.

Antes do Il Vivaldi, Duarte Aveiro passou por locais como o Reid’s Hotel, Quinta da Bela Vista, Mozart e Forte de São Tiago, tendo até fundado o seu próprio restaurant­e. Como criativo e homem dos sete ofícios, também pincelou o mundo futebolíst­ico, tendo integrado coletivida­des como o CD Nacional e CS Marítimo.

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