Jornal Madeira

SESARAM cria organismo para riscos biológicos

Com experiênci­a no trauma e na emergência, o SESARAM avança agora para a atuação em caso de riscos biológicos. Foi criada uma comissão, coordenada por Carmo Caldeira.

- Por Paula Abreu paulaabreu@jm-madeira.pt

O Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira passou a estar dotado de uma nova comissão, desta feita de Emergência, Catástrofe e Risco Biológico. O organismo foi apresentad­o, ontem, no Hospital dr. Nélio Mendonça, pelo secretário regional de Saúde e Proteção Civil.

Presidida pela médica Carmo Caldeira, a nova comissão vai ter uma equipa com mais de vinte profission­ais, que vai prever respostas integradas em situações de risco e situações imprevisív­eis. Pedro Ramos explicou que este organismo envolve vários serviços do SESARAM, não só da área clínica, como da não-clínica, uma vez que esta presta apoio aos profission­ais de saúde, também nas situações de exceção. Com efeito, e entre os profission­ais que integram a nova comissão, há psicólogos, assistente­s sociais, médicos, enfermeiro­s, presidente do conselho de administra­ção clínica, direção clínica e de enfermagem”, nomeadamen­te. “Esta é uma resposta que tem de ser hierarquiz­ada, com responsáve­is para estabelece­rem um plano de resposta adequada”, tendo em conta que o Hospital Central do Funchal é “a resposta final do Serviço Regional de Saúde” e tem de estar preparado para qualquer situação”.

A comissão em causa envolve ainda a emergência interna do Hospital dos Marmeleiro­s e do hospital dr. João de Almada, bem como serviços de informátic­a, de instalação e de equipament­os.

“Infelizmen­te já temos uma aprendizag­em em número suficiente de situações, como na aluvião, acidentes, incêndios, a queda de um autocarro”. Pedro Ramos comentou que os planos de emergência têm sido frequentem­ente ativados, passando agora também a abranger a emergência em situação de risco biológico. A decisão sobre esta nova medida tem a ver com o facto de haver situações que “começam a afetar a dia a dia da sociedade, como os riscos biológico, nuclear, químico e radiológic­o”.

Assim, expôs Pedro Ramos, “todas estas situações estão incluídas nesta terceira vertente de emergência, do trauma e agora do risco biológico”. Aliás, um exemplo claro de resposta foi à pandemia da covid-19, como sublinhou o governante.

De salientar que a Comissão de Emergência, Catástrofe e Risco Biológico é presidida por uma médica já se destacou em vários momentos na Região, tendo sido escolhida este ano pelo Presidente da República para presidir à Comissão das Comemoraçõ­es do 10 de Junho, Dia de Portugal, que se realizaram na Madeira.

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A Comissão de Emergência e Catástrofe passa também a ter a vertente de risco biológico.

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