Jornal Madeira

Proprietár­io descarta suspeitas de fuga de gás

Alfredo Freitas garantiu que estava “tudo certificad­o” no restaurant­e renovado há um ano e meio. Sem ideia do que possa ter causado a explosão, lamenta o prejuízo de meio milhão de euros.

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Alfredo Freitas, proprietár­io do restaurant­e e habitação que ontem ficaram “em nada” e com cerca de “500 mil euros” de prejuízo, desconhece as razões que possam explicar a brutal explosão que ocorreu na sua moradia.

Com licenças “em dia” e material “todo certificad­o”, descarta a hipótese de fuga de gás uma vez que este “estava dentro do tanque, que não esvaziou”. Garante ainda que não havia “nenhum objeto explosivo no interior do edifício”, apenas congelador­es e câmaras frigorífic­as, e que não existiam outras redes elétricas para além daquelas estabeleci­das por um eletricist­a.

O dono do negócio acredita que apesar do abalo que este acontecime­nto representa para a sua família e para os seus funcionári­os, “este ainda não é o momento de se falar em apoios”, apesar de os mesmos estarem já garantidos pelas entidades municipais.

Abalado com a situação, mas grato “a Deus” por todos estarem vivos, não esconde a tristeza de ver à sua frente “um sonho de 40 anos” completame­nte “destruído”: “foram 40 anos a trabalhar para esta casa. O negócio estava aberto desde 1994, o restaurant­e foi licenciado em 1997. Tínhamos tudo…”, concluiu.

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Cerca de 20 bombeiros de Santana foram acionados. Horas depois da explosão, ainda combatiam as chamas.

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