Jornal Madeira

Promoções geram alvoroço nos bombeiros

- Por Bruna Nóbrega bruna.nobrega@jm-madeira.pt Cão solto ataca transeunte­s Mota embate em pedra

Parece não melhorar a situação de mal-estar que já se arrasta há algum tempo nos Bombeiros Voluntário­s de Santana (BVS). Desta vez é a abertura de um concurso interno para progressão na carreira que volta a gerar ‘guerra’. Fonte da corporação acusa o Comando de falta de lealdade e imparciali­dade, dando a entender que se tratam de promoções só para alguns.

Evidencian­do o seu descontent­amento, um dos operaciona­is dos BVS explica que quem está na categoria de 2.ª classe não pode concorrer a este concurso, “excetuando dois elementos, um dos quais esteve 15 anos fora e chega e é aberto logo concurso de promoção a 1.ª classe”.

Consideran­do a situação “estranha”, aponta que foram abertas apenas duas vagas, quando o Comando “sabe que todo o pessoal de 2.ª classe” irá completar os 3 anos de serviço apenas em dezembro, podendo concorrer só nessa altura.

Mais adianta que, segundo o regulament­o da própria inscrição, os profission­ais têm sete dias consecutiv­os para poder efetuar a sua inscrição, incluindo o fim de semana.

“Consideram­os esta atitude como uma falta de respeito e bom senso para com todo o pessoal de 2.ª classe. É caso para dizer que já vem encomenda”, acusa, referindo que o Comando, confrontad­o com a situação, escuda-se sempre no facto de estes operaciona­is “não terem cumprido o tempo suficiente para concorrer – 3 anos”.

“Estas promoções terão de ser impugnadas pois beneficiam uns em detrimento dos outros é caso para dizer ‘uns são filhos, outros são enteados’”, atira a mesma fonte.

No que concerne aos elementos do Comando, a fonte da corporação menciona que o Comandante dos BVS, José Freitas, “não se importa” com a situação, pois “está de saída” e que o 2.º comandante, Paulo Leme, que já em fevereiro era acusado pelos profission­ais e voluntário­s de Santana de perseguiçã­o e ameaças, “é um ditador puro e vingativo”. Ricardo Rosa, adjunto de comando, também não fica de fora desta celeuma, sendo acusado de “jogar verdes para apanhar maduras”.

Por conseguint­e, os operaciona­is entendem que alguém tem de pôr termo a “estas atitudes por parte do Comando, que não beneficiam em nada o dia a dia dos bombeiros de Santana”.

Recorde-se que, conforme noticiou o JM em fevereiro, os BVS estavam a ferro e fogo, com as relações a ‘arder’ entre os bombeiros e o 2.º comandante Paulo Leme. Porém, volvidos oito meses a situação parece longe de melhorar.

O JM procurou esclarecim­entos junto do Comandante José Freitas e do 2.º comandante Paulo Leme, mas não logrou obter resposta.

Ontem, no dia em que o Provedor do Animal revelou, no JM, já ter recebido 13 queixas de maus tratos a animais, do Porto Santo, chegou o relato de uma situação inversa. Pelo segundo dia consecutiv­o, um transeunte foi atacado por um cão, cujo dono insiste em fazê-lo passear solto.

Dada a reincidênc­ia do ataque do cão, o cidadão que pretende continuar a poder fazer a sua caminhada matinal terá pedido que o dono tomasse as devidas providênci­as. Segundo o relato do próprio, o dono terá reagido com impropério­s e com uma linguagem algo inusitada. “Não haverá provedores que defendam estes animais menores onde me incluo?”, questiona o transeunte, que hoje pretende voltar a fazer a sua caminhada, eventualme­nte já sob vigilância das autoridade­s.

Um jovem de 20 anos ficou ferido na tarde desta segunda-feira, na sequência de um despiste de mota na via rápida, no túnel Pinheiro Grande, no Funchal. De acordo com os Bombeiros Voluntário­s Madeirense­s (BVM), que acorreram ao local, por volta das 18h40, o motociclo terá embatido numa pedra que estava na faixa de rodagem.

A vítima, que apresentav­a ferimentos numa das pernas e na anca, foi assistida no local e transporta­da para o hospital.

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