Promoções geram alvoroço nos bombeiros
Parece não melhorar a situação de mal-estar que já se arrasta há algum tempo nos Bombeiros Voluntários de Santana (BVS). Desta vez é a abertura de um concurso interno para progressão na carreira que volta a gerar ‘guerra’. Fonte da corporação acusa o Comando de falta de lealdade e imparcialidade, dando a entender que se tratam de promoções só para alguns.
Evidenciando o seu descontentamento, um dos operacionais dos BVS explica que quem está na categoria de 2.ª classe não pode concorrer a este concurso, “excetuando dois elementos, um dos quais esteve 15 anos fora e chega e é aberto logo concurso de promoção a 1.ª classe”.
Considerando a situação “estranha”, aponta que foram abertas apenas duas vagas, quando o Comando “sabe que todo o pessoal de 2.ª classe” irá completar os 3 anos de serviço apenas em dezembro, podendo concorrer só nessa altura.
Mais adianta que, segundo o regulamento da própria inscrição, os profissionais têm sete dias consecutivos para poder efetuar a sua inscrição, incluindo o fim de semana.
“Consideramos esta atitude como uma falta de respeito e bom senso para com todo o pessoal de 2.ª classe. É caso para dizer que já vem encomenda”, acusa, referindo que o Comando, confrontado com a situação, escuda-se sempre no facto de estes operacionais “não terem cumprido o tempo suficiente para concorrer – 3 anos”.
“Estas promoções terão de ser impugnadas pois beneficiam uns em detrimento dos outros é caso para dizer ‘uns são filhos, outros são enteados’”, atira a mesma fonte.
No que concerne aos elementos do Comando, a fonte da corporação menciona que o Comandante dos BVS, José Freitas, “não se importa” com a situação, pois “está de saída” e que o 2.º comandante, Paulo Leme, que já em fevereiro era acusado pelos profissionais e voluntários de Santana de perseguição e ameaças, “é um ditador puro e vingativo”. Ricardo Rosa, adjunto de comando, também não fica de fora desta celeuma, sendo acusado de “jogar verdes para apanhar maduras”.
Por conseguinte, os operacionais entendem que alguém tem de pôr termo a “estas atitudes por parte do Comando, que não beneficiam em nada o dia a dia dos bombeiros de Santana”.
Recorde-se que, conforme noticiou o JM em fevereiro, os BVS estavam a ferro e fogo, com as relações a ‘arder’ entre os bombeiros e o 2.º comandante Paulo Leme. Porém, volvidos oito meses a situação parece longe de melhorar.
O JM procurou esclarecimentos junto do Comandante José Freitas e do 2.º comandante Paulo Leme, mas não logrou obter resposta.
Ontem, no dia em que o Provedor do Animal revelou, no JM, já ter recebido 13 queixas de maus tratos a animais, do Porto Santo, chegou o relato de uma situação inversa. Pelo segundo dia consecutivo, um transeunte foi atacado por um cão, cujo dono insiste em fazê-lo passear solto.
Dada a reincidência do ataque do cão, o cidadão que pretende continuar a poder fazer a sua caminhada matinal terá pedido que o dono tomasse as devidas providências. Segundo o relato do próprio, o dono terá reagido com impropérios e com uma linguagem algo inusitada. “Não haverá provedores que defendam estes animais menores onde me incluo?”, questiona o transeunte, que hoje pretende voltar a fazer a sua caminhada, eventualmente já sob vigilância das autoridades.
Um jovem de 20 anos ficou ferido na tarde desta segunda-feira, na sequência de um despiste de mota na via rápida, no túnel Pinheiro Grande, no Funchal. De acordo com os Bombeiros Voluntários Madeirenses (BVM), que acorreram ao local, por volta das 18h40, o motociclo terá embatido numa pedra que estava na faixa de rodagem.
A vítima, que apresentava ferimentos numa das pernas e na anca, foi assistida no local e transportada para o hospital.