Jaulas submersas devem ser solução na Região
Estruturas submersas. Esta deverá ser a solução para o futuro da aquicultura na Madeira. Miguel Albuquerque assume que o processo está em análise, mas reconhece que a opção não é viável para todas as zonas da Madeira.
Ontem, o chefe do Executivo madeirense garantiu também que não vai avançar com a implementação de mais jaulas a médio prazo, um processo que está suspenso. “Não vamos avançar contra ninguém”, disse, referindo-se em concreto à Ponta do Sol, onde a autarquia é contra a expansão.
Albuquerque que disse compreender a manifestação realizada ontem junto ao Centro de Congressos da Madeira, onde decorre a Conferência anual da Sociedade
Europeia até quinta-feira.
“Compreendo que uma pessoa que tem uma casa com vista mar não goste de ver as estruturas - que são provisorias -, mas também pode dizer que não gosta de ver um barco no mar, mas isso é um juízo estético, o que não se pode dizer é que a aquicultura polui o mar, destrói os ecossistemas que não é verdade”, sublinhou.
Numa altura em que a Região já produz 1.200 toneladas e que a aquicultura rende 6 milhões de euros, o chefe do Executivo lembra o contributo para o emprego e para a exportação, garantindo que a solução no futuro pode passar por jaulas submersas.
O presidente do Governo recorda que os estudos realizados apontam para a “aquicultura não como elemento predatório da natureza e do ambiente, mas como forma de preservar, no futuro, os ecossistemas marítimos”.
“Compreendo que uma pessoa que tem uma casa com vista mar não goste de ver as estruturas - que são provisorias -, mas também pode dizer que não gosta de ver um barco no mar, mas isso é um juízo estético, o que não se pode dizer é que a aquicultura polui o mar, destrói os ecossistemas que não é verdade”, sublinhou.
“Não vamos avançar contra ninguém”, disse ontem Albuquerque, referindo-se em concreto à Ponta do Sol, onde a autarquia é contra as jaulas.