Jornal Madeira

ANDRÉ GONÇALVES

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O Porto recebeu e venceu o Paços de Ferreira por 2-1, na sua primeira reviravolt­a da época. O mais importante era mostrar quem manda no Dragão.

O Sérgio Conceição mudou seis jogadores em relação ao desastre com o Liverpool, que deixou feridas por curar. Desta vez jogou com laterais de qualidade, o João Mário e o Wendell, com o Pepe (felizmente) recuperado, com o Francisco e o Evanilson no onze inicial por alguma razão e com o Vitinha, que mereceu cada minuto dos noventa em que esteve em campo. Parece que ninguém entende a mensagem do treinador, muito menos as suas opções para a Liga dos Campeões, nem ele percebe os recados dados pelos jogadores que realmente querem ser titulares nesta equipa.

Nesta partida a contar para a oitava jornada, o Luis Díaz e o Wendell foram os marcadores de serviço, mas o homem da noite foi o árbitro Manuel Mota. Errou no capítulo disciplina­r, protegeu o Luiz Carlos nos primeiros minutos mas soube condiciona­r o Taremi com cartão amarelo num lance em que este sofre falta do protegido, perdoou o Antunes e o Marco Baixinho enquanto castigava os portistas a seu bel-prazer, subtraiu pontapés de canto evidentes, permitiu ao Paços colocar-se na frente apesar de uma falta sobre o Marcano que nem o VAR foi capaz de ver, expulsou o Taremi com segundo amarelo por suposta simulação num lance claro de penálti que o VAR decidiu não ver. Para além destas, foram 19 as faltas cometidas pelo Paços de Ferreira contra 9 dos azuis e brancos, a ficha de jogo parece indicar o contrário.

Eu repudio atos de vandalismo contra os famosos talhos, é certo que o homem não fez nada para o merecer, mas começa a ser difícil não criticar. Foi um jogo de sentido único, com uma arbitragem medíocre. Uma autêntica vergonha!

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