Resultados positivos reforçam valor da ferramenta nas escolas
Trata-se de um instrumento de autorreflexão sobre competências digitais para professores que, por cá, foram unânimes ao dar luz verde à implementação da ‘Selfie for Teachers’.
Falando de uma nova missão para os professores, isto no que concerne à utilização dos meios digitais por via da plataforma ‘Selfie for Teachers’, Jorge Carvalho, secretário regional de Educação, Ciência e Tecnologia, sublinhou, no âmbito da divulgação dos dados referentes à testagem levada a cabo na comunidade docente regional, a pertinência deste projeto piloto.
Algo que, deu a entender, se traduziu nos indicadores obtidos. Senão vejamos: 1.500 professores da Região não só participaram deste levantamento como 67% deles classificaram a componente digital como rotina. Neste sentido, urge, conforme deu nota o governante, ressaltar a crescente independência que a Madeira imprime nestas áreas.
“Deixámos de orientarmo-nos por perceções para termos uma objetividade naquilo que são as nossas ações”, aprovou.
O governante adiantou que este processo digital envolve um significativo grau de complexidade, em que “uns estão perfeitamente identificados com os processos”, ao passo que os professores, as estruturas escolares e os encarregados de educação se encontram no outro polo antagónico.
No entanto, começam a “ter noção da perceção do impacto dessas mesmas ferramentas”.
Isso mesmo constam das conclusões do estudo que Margarida Lucas – professora do Centro de Investigação em Didática e Tecnologia na Formação de Formadores (CIDTFF) da Universidade de Aveiro – coordenou na Região.
Para Margarida Lucas, embora existam múltiplos desafios a ter em conta, a investigadora retira deste projeto a certeza de que o mesmo se adequa aos meios para o qual foi criado. “Nós [Universidade de Aveiro] vamos ao quadro buscar competência e, como prova da competência, estamos a desenvolver recursos que permitam à pessoa participar na formação de forma livre”, atesta.
Quanto a esta estratégia, que a Região adotou, Jorge Carvalho frisa ter sido “a mais correta, daí estes resultados referirem esse tipo de intervenção”.
Para já, dotar as escolas do ponto de vista tecnológico, assim como identificar estas novas ferramentas fazendo a sua transição constitui um dos objetivos traçados. “O trajeto que temos de fazer é por aqui”, garante a tutela da educação, adiantando que, justamente na Gonçalves Zarco, está prevista a iniciação do processo para que, aclara, “possamos obter dados que vão sustentar e aprimorar a decisão final para essa transição”.
Para tal, Jorge Carvalho conta “com o empenho e dedicação dos órgãos de gestão das escolas face a este processo de transição”, em que serão criadas “equipas de apoio em todas as escolas fazendo a ponte entre os professores, a escola e os serviços”, no sentido de guiar e ge