ARAÚJO NA MAIOR GOLEADA DE SEMPRE
A seleção portuguesa de futebol de sub-21 alcançou ontem o melhor resultado da sua história, ao golear o Liechtenstein por 11-0, em partida do grupo D de qualificação para o campeonato da Europa de 2023. Este jogo marcou também a estreia do madeirense Henrique Araújo, do Benfica B, que jogou toda a segunda parte do encontro.
A equipa a cargo do selecionador Rui Jorge igualou o recorde anterior de 9-0, aplicado no reduto do mesmo adversário, a 11 de outubro de 2018, nos primeira parte e avolumou a vantagem rumo à inédita marca de dois dígitos na segunda.
Depois de um jogo em que sobressaíram as prestações de Gonçalo Ramos – quatro golos -, de Fábio Silva – dois golos e duas assistências - e de Nuno Tavares – um golo e uma assistência -, os sub-21 lusos passaram a somar seis pontos em dois jogos e ascenderam à segunda posição do grupo D, a um do líder Chipre, que já leva três jogos.
Os 15 primeiros minutos bastaram para Portugal ‘resolver’ um jogo sem qualquer lampejo de equilíbrio: instalada desde o apito inicial no meio-campo adversário, a equipa das ‘quinas’ marcou quatro golos, abrindo a contagem ao minuto quatro, por Nuno Tavares, num remate forte e cruzado, após passe de Fábio Silva.
André Almeida aproveitou uma ‘sobra’ na área do Liechtenstein para bater o guarda-redes Gabriel Foser ao minuto oito, com um ‘disparo’ forte e colocado, antes de Fábio Silva assistir Gonçalo Ramos para o 3-0, num encosto sem oposição (12’) e de dar contornos de goleada ao ‘marcador’ com um ‘chapéu’ (13’).
O avançado do Benfica, de 20 anos, ‘bisou’ aos 19’, num cabeceamento direcionado ao ângulo superior esquerdo, em que o guardião do Liechtenstein parece mal batido, fez o seu terceiro golo num lance em que acertou na trave antes da recarga certeira, aos 25’, e ‘carimbou’ o póquer num remate acrobático, que Foser foi incapaz de travar, apesar do toque com a luva, aos 39’.
Até ao intervalo, também houve tempo para Fábio Vieira colocar o seu nome na lista dos marcadores, na conversão de um penálti a sancionar mão de Jonas Hilti, aos 37’, e para o avançado do Wolverhampton ‘bisar’ de cabeça, aos 44’.
Depois de uma primeira metade desnivelada, refletindo-se nos 25 remates de Portugal contra um único do Liechtenstein, a segunda parte também se desenrolou junto à baliza da seleção alpina, mas com intervalos mais longos entre situações de perigo.
Após quatro substituições ao intervalo, Portugal manteve o pendor ofensivo, mas sem a fluidez que praticamente ‘rompia’ a defesa do Liechtenstein minuto após minuto.
Com a partida já resolvida, a seleção de Rui Jorge encontrou solução para selar o melhor resultado da sua história, num cabeceamento certeiro de Tiago Tomás, aos 63’, e num remate de Francisco Conceição que ainda bateu no poste, antes de fechar a contagem, aos 76’.