Jornal Madeira

Estudar no Reino Unido está mais caro

O Brexit está a ter variadíssi­mas consequênc­ias. Parte dos ‘lesados’ são os estudantes madeirense­s que estudam no Reino Unido e que enfrentam, por exemplo, um aumento significat­ivo no valor das propinas a pagar anualmente.

- Por Marco António Sousa marco.sousa@jm-madeira.pt

Uma verdadeira dor de cabeça para estudantes e pais madeirense­s. Após o Brexit, os jovens que se encontram a estudar no Reino Unido enfrentam maiores dificuldad­es e têm que desembolsa­r mais dinheiro para continuare­m a viver o sonho de estudar em Terras de Sua Majestade.

A partir deste ano letivo tudo se alterou. Os estudantes da região que estavam ao abrigo de condições especiais por serem estudantes da União Europeia, deixam de as ter.

Como exemplo, o valor das propinas que se tornam mais elevadas uma vez que estes passam a ser considerad­os estudantes internacio­nais.

De acordo com o site ‘Save the Student’, estima-se que os valores variem entre 9.250 e 30.548 libras (10.800 e 35.500 euros) por ano, dependendo das universida­des e tipo de cursos. Os valores podem atingir umas exorbitant­es 64.652 libras (75.400 euros) por ano numa licenciatu­ra de medicina.

Além das despesas mais diretas com a educação, a saída do Reino Unido da União Europeia cria ainda outros entraves que adensam e aumenta as despesas de um cidadão estrageiro a estudar no país.

Os jovens passam ainda a pagar 470 libras (550 euros) anuais para poderem usar os serviços de saúde públicos britânicos e 348 libras (400 euros) por um visto de estudante, que pode ser válido por cinco anos.

Além disto, os estudantes europeus, incluindo os portuguese­s,

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