Jornal Madeira

PONTO SABOROSO NA SERRA Em jogo muito disputado e com poucas oportunida­des, empate acaba por ser positivo.

POSITIVO

- Por Hélder Teixeira helder.teixeira@jm-madeira.pt

Rui Encarnação

Mais um madeirense que se estreia pelo Nacional. Não compromete­u e mostrou segurança nas poucas vezes que foi chamado a intervir. Na retina ficou o lance em que sacudiu ‘in extremis’ um remate de longa distância da Ahmed (38’).

6 Com eficácia e tranquilid­ade, confirma que a experiênci­a é um posto.

Baiano

6 Jô causou-lhe diversos problemas, ainda assim controlou sempre as operações.

Rafael Vieira

6 Tal como o colega do eixo, esteve sempre em alerta. Só não conseguiu parar Jô nas alturas no lance que valeu o golo serrano.

Easah Suliman

6 Cumpriu a defender e esteve muito ativo em subidas pelo corredor.

André Sousa

6 Sentido posicional apurado. Sem falhas de maior.

Ibrahim Alhassan

6 Foi um pêndulo. Ajudou muito a defender.

Francisco Ramos Jota

Não teve uma tarde inspirada.

6 Muito ativo na ala. Assistiu para o golo com um cruzamento ‘sem aviso’.

Witi Quembo

5

6 Um dos melhores alvinegros em campo. Procurou sempre a baliza.

João Camacho

6 Assinou o terceiro golo da época com um belo cabeceamen­to e esteve perto de bisar.

Bryan Róchez

5 Trouxe outra criativida­de ao meio campo, criando perigo por duas vezes.

Vítor Gonçalves

4 Entrou para dar combativid­ade ao meiocampo. Viu o amarelo numa falta cirúrgica.

Vladan Danilovic Júlio César

Rendeu Rafael Vieira, que saiu com queixas.

Mabrouk Rouai

Sem tempo.

- -

SP. COVILHÃ: Léo Navacchio, Tiago Moreira (Ricardo Vaz, 74’), André Almeida, Helitão, David Santos, Jean Filipe, Jorge Vilela (Lucas Barros, 65’), Teague, Ahmed, Devid (Diogo Almeida, 65’) e Jô

Treinador: Wender Said NACIONAL: Rui Encarnação, Baiano, Rafael Vieira (Júlio César, 86’), Suliman, André Sousa, Alhassan (Danilovic, 81’), Francisco Ramos, Jota (Vítor Gonçalves, 73’), Witi (Rouai, 86’), Róchez, Camacho Treinador: Rui Borges

Árbitro: João Casegas (AF Viseu) Disciplina: Cartão amarelo a Alhassan (13’), Jô (19’), Ricardo Vaz (78’) e Danilovic (90’)

Golos: Jô (15’) e Róchez (48’)

Continua a senda do Nacional em relação a jogos sem perder, após a chegada de Rui Borges ao comando técnico da equipa. Na visita ao sopé da Serra da Estrela, os alvinegros empataram a uma bola com o Sp. Covilhã, conjunto que não ganha há seis jogos na II Liga. Um resultado que acaba por ser positivo para o Nacional, tal o rumo dos acontecime­ntos.

Num jogo muito disputado e com poucas oportunida­des de golo para ambos os lados, o Nacional soube recuperar do golo sofrido no primeiro quarto de hora e aguentar o ímpeto serrano, com Jô à cabeça, durante a segunda parte. Mas já lá vamos.

O arranque da partida ficou marcado por alguma luta no meio-campo, equipas expectante­s e nenhuma tentativa de finalizaçã­o, até que, aos 15’, após um grande cruzamento de Jean Filipe a partir da direita, Jó descobriu o fundo das redes do debutante guarda-redes Rui Encarnação. O ponta de lança brasileiro foi mais forte entre Suliman e Baiano e, nas alturas, rubricou um cabeceamen­to ‘mortífero’, naquele que foi o primeiro lance de perigo do jogo.

Em desvantage­m, e até ao final da primeira parte, o Nacional não

Resultado não nos satisfaz, porque somos uma equipa ambiciosa e queríamos vencer. Mas temos que perceber que o adversário tem qualidade e mérito no resultado. Fizemos um jogo bom e fomos competitiv­os. Rui Borges

Nacional soube reagir ao primeiro golo sofrido na era Rui Borges.

Não ganhou, é certo, mas também poderia ter sido derrotado. Desta forma o Nacional soma três jogos sem perder fora. Segue-se nova deslocação, desta feita ao Feirense, para a Taça de Portugal.

Treinador do Nacional

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