Jornal Madeira

Sessão adiada em julgamento de ex-autarca

- Por Marco Milho mmilho@jm-madeira.pt

O julgamento de António Manuel Góis, ex-funcionári­o da Conservató­ria do Registo Comercial e Automóvel do Funchal, que está a ser repetido no Juízo Central Criminal da Comarca da Madeira, acabou por não prosseguir durante esta quarta-feira, tendo sido adiado.

O antigo funcionári­o público, que foi também presidente da Câmara Municipal da Ponta do Sol e da Associação Desportiva Pontassole­nse, já tinha sido condenado a sete anos e seis meses de prisão, pelos crimes de peculato e falsificaç­ão de documentos. No entanto, o Tribunal da Relação de Lisboa determinou a repetição do julgamento por outro coletivo de juízes, tendo considerad­o que a decisão do tribunal de primeira instância da Comarca da Madeira “padece de vício de contradiçã­o insanável da fundamenta­ção, além de outras patologias”.

António Manuel Góis é acusado de desviar cerca de dois milhões euros.

Em 30 de abril de 2018, o coletivo da instância central do Funchal acabou por condenar o arguido, em cúmulo jurídico, a uma pena de sete anos e seis meses pela prática do crime de peculato (seis anos) e falsificaç­ão de documento (três anos).

A sua mãe, também arguida neste processo, respondeu pelos mesmos crimes, mas foi absolvida, uma sentença que já transitou em julgado.

O arguido foi ainda condenado a pagar dois milhões de euros, sendo mais de 1,2 ME à Região Autónoma da Madeira e 753 mil ao Estado português.

No entanto, os defensores do arguido decidiram recorrer da decisão para a Relação, que acabou por deliberar a seu favor.

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Repetição do julgamento decorre no Juízo Central Criminal do Tribunal da Comarca da Madeira.

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