Jornal Madeira

É preciso mudar lei que alimenta “parasitism­o”

A Região não tem autonomia para mudar lei que permite que desemprega­dos recusem emprego e continuem a receber subsídios.

- Por Paula Abreu paulaabreu@jm-madeira.pt

Miguel Albuquerqu­e está convicto de que o desemprego na Madeira vai continuar a baixar nos próximos tempos, como afirmou aos jornalista­s durante uma visita à loja Leroy Merlin, em São Martinho.

Contudo, reconhecen­do que “há muita falta de mão de obra, em todos os setores”, o presidente do Governo Regional entende que é preciso acabar com “parasitism­o” de algumas pessoas desemprega­das que recusam, sistematic­amente, as propostas de emprego que lhes são apresentad­as.

Por isso, uma das iniciativa­s legislativ­as que deviam ser tomadas ao nível nacional seria “a revisão da lei que permite que algumas pessoas que recebem o seu subsídio de desemprego possam recusar o posto de trabalho e continuar a receber o mesmo”.

Isto porque há “situações que são um absurdo e aberrantes e não deviam continuar”, nomeadamen­te as recusas constantes de ofertas de emprego de inscritos no Desemprego, sem que haja penalizaçõ­es. “É uma situação que, moralmente, é inaceitáve­l”, que chega a “causar revolta nas pessoas que trabalham

190 na Leroy Merlin, que contratou mais 116 pessoas, em relação ao número na AKI.

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