É preciso mudar lei que alimenta “parasitismo”
A Região não tem autonomia para mudar lei que permite que desempregados recusem emprego e continuem a receber subsídios.
Miguel Albuquerque está convicto de que o desemprego na Madeira vai continuar a baixar nos próximos tempos, como afirmou aos jornalistas durante uma visita à loja Leroy Merlin, em São Martinho.
Contudo, reconhecendo que “há muita falta de mão de obra, em todos os setores”, o presidente do Governo Regional entende que é preciso acabar com “parasitismo” de algumas pessoas desempregadas que recusam, sistematicamente, as propostas de emprego que lhes são apresentadas.
Por isso, uma das iniciativas legislativas que deviam ser tomadas ao nível nacional seria “a revisão da lei que permite que algumas pessoas que recebem o seu subsídio de desemprego possam recusar o posto de trabalho e continuar a receber o mesmo”.
Isto porque há “situações que são um absurdo e aberrantes e não deviam continuar”, nomeadamente as recusas constantes de ofertas de emprego de inscritos no Desemprego, sem que haja penalizações. “É uma situação que, moralmente, é inaceitável”, que chega a “causar revolta nas pessoas que trabalham
190 na Leroy Merlin, que contratou mais 116 pessoas, em relação ao número na AKI.
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