Insularidade torna a formação dos alunos mais cara
Sílvio Fernandes foi o convidado do ‘Centro das Conversas La Vie’, um programa criado pelo JM, rádio 88.8, com o Centro Comercial La Vie. Numa ‘conversa’ conduzida por Miguel Guarda, o reitor da Universidade da Madeira falou de si, do seu percurso académico, mas também sobre aquilo que quer para a “sua” universidade. Disse que a UMA está a viver o segundo “melhor ano de sempre”.
O custo de formar um aluno na Universidade da Madeira é maior do que formar um aluno em Lisboa ou no Porto e a razão, explicou ontem o reitor da Universidade da Madeira, deve-se aos “efeitos da ultraperiferia e insularidade” e que fazem com que o aluno formado nas universidades da Madeira ou dos Açores seja, efetivamente, mais caro.
Convidado da iniciativa ‘Centro das Conversas La Vie’, um programa criado pelo JM, rádio 88.8 JM FM, com o apoio do Centro Comercial La Vie, Sílvio Fernandes esclareceu que as universidades nos grandes centros têm a vantagem de poderem, por exemplo, dar aulas teóricas com muitos alunos, uma situação que já não acontece na Madeira, pois não tem capacidade para isso.
“Há efeitos de escala”, afirmou, realçando que, pelo menos para a Madeira, a diferença entre o que é gasto no continente e na Região poderá ir dos 4 aos 7 milhões de euros.