Jornal Madeira

“Fugir é ato de cobardia”

O Supremo Tribunal de Justiça aceitou o pedido de habeas corpus de Paulo Guichard.

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Paulo Guichard, antigo administra­dor do BPP, defendeu esta quinta- feira, à saída do Estabeleci­mento Prisional de Custóias, que "fugir é um ato de cobardia e encarar a situação é um ato de coragem" e garantiu estar disponível para assumir responsabi­lidades sobre os erros que cometeu.

O antigo braço direito de João Rendeiro garantiu aos jornalista­s que veio do Brasil para Portugal com o objetivo de se apresentar "voluntaria­mente às autoridade­s", confessand­o ter ficado surpreendi­do com o mandado de captura no aeroporto de Pedras Rubras. "Quando cheguei a Portugal sabia o que me esperava e que tinha uma cruz para suportar nas costas", acrescento­u.

O antigo administra­dor do BPP entregou o passaporte "ontem ou anteontem" e garantiu que não tem passaporte brasileiro, "nem nunca quis ter".

Sobre o processo do BPP, apontou-lhe "fragilidad­es que têm de ser assumidas pelas pessoas".

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