Carlos Teles diz que agora “é tempo de investir”
Na cerimónia de tomada de posse, Carlos Teles assumiu o compromisso de “um mandato totalmente virado para o investimento”.
Foi com um discurso a pensar no futuro e naquilo que pretende para o seu concelho que Carlos Teles falou na cerimónia de tomada de posse que aconteceu ontem na praça do Centro Cívico da Ponta do Pargo.
Eleito para mais quatro anos à frente dos destinos do município da Calheta, o presidente não deixou de fazer os habituais agradecimentos à população que o elegeu, como também não esqueceu os emigrantes que “mesmo não podendo exercer o direito de voto devido à ausência da Região, sabemos que acompanham diariamente o quotidiano do nosso concelho”.
Afirmando que a recuperação financeira do seu município “é um facto” e que conseguiu reduzir a carga fiscal das famílias, Carlos Teles deixou a garantia de que “agora é tempo de investir”, assumindo o compromisso de um mandato “totalmente virado para o investimento”.
Enumerando um conjunto de áreas nas quais pretende trabalhar de forma mais incisiva – Educação, Economia, Turismo, Juventude e Desporto – o autarca confessou fazer parte de um “povo inconformado” e de, por isso, “querer fazer mais”. “Foi assim que chegámos até aqui”, afirmou perante a audiência.
Obra na escarpa é “urgente”
Considerando ser “fundamental” para a Calheta a construção do edifício sede da Câmara Municipal, onde ficarão incluídos a nova esquadra da PSP e o serviço de Repartição de Finanças, Carlos Teles anunciou ainda que o projeto está pronto e que “urge criar condições dignas para estas três instituições”.
Praticamente concluído está também o projeto de modernização da Estrela da Calheta, “uma zona comercial importante do concelho”.
E porque a cerimónia decorreu na Ponta do Pargo, o presidente focou a construção do Miradouro do Farol, infraestrutura que ficará situada “numa zona turística por excelência e com vistas únicas”.
Sobre a escarpa sobranceira à vila da Calheta, Carlos Teles pediu ao Governo Regional “uma solução definitiva” para a sua contenção, “em nome da segurança não só dos calhetenses, mas também dos muitos visitantes que durante todo o ano circulam naquela zona”.
Baeta faz balanço
“Somos um povo inconformado e, por isso, queremos mais. Foi assim que chegámos até aqui.”
Nesta sessão, também Manuel Baeta, novamente eleito presidente da Assembleia Municipal, tomou a palavra, embora o quisesse fazer na qualidade de presidente cessante.
Aproveitando a ocasião para fazer um balanço ao trabalho realizado nos últimos quatro anos, Manuel Baeta agradeceu todas as políticas implementadas pelo Governo Regional no concelho, entendendo que as mesmas foram “decisivas” para o desenvolvimento e progresso da Calheta.
Aos que fizeram parte dos órgãos que cessam funções, nomeadamente nas Juntas de Freguesia, na Assembleia Municipal e na Câmara Municipal, Baeta agradeceu “a grande dedicação e o enorme trabalho que desenvolveram em prol dos nossos cidadãos”.