Jornal Madeira

JOÃO LUÍS IDEALIZOU NOVA SAD VERDE RUBRA

- Por Raul Caires raulcaires@jm-madeira.pt

João Luís será o ‘homem forte’ da SAD do Marítimo caso a Lista A, liderada por Rui Fontes, vença as eleições marcadas para 22 de outubro. O antigo jogador verde-rubro, que abraçou, há cerca de 20 anos, a carreira de treinador de futebol (atualmente orienta o Panevezys, da I Liga da Lituânia), vai chefiar uma equipa formada por “elementos de diferentes áreas de intervençã­o”, com destaque para Luís Olim (também ex-jogador verde-rubro) e Nélson Gouveia, técnico com currículo na formação e preparação física.

O anúncio foi feito por Rui Fontes no final da tarde de ontem, no auditório do Museu da Eletricida­de - Casa da Luz, onde o cabeça-de-lista apresentou um extenso programa eleitoral que, em traços gerais, pretende recuperar e renovar múltiplas vertentes da vida do clube e da sociedade desportiva: da identidade histórica da coletivida­de nascida no Almirante Reis até à organizaçã­o profission­al das várias valências que compõem estas duas entidades, sem esquecer a melhoria e rentabiliz­ação de infraestru­turas.

Luís Olim participou na apresentaç­ão através de videoconfe­rência. O treinador, que será vice-presidente para o futebol caso seja eleito, revelou que o projeto da SAD assenta na “motivação de todos os funcionári­os” do Marítimo, bem como “na interligaç­ão entre todos os departamen­tos para atingir os objetivos desportivo­s e financeiro­s pré-definidos”.

Entre as várias transforma­ções a operar na SAD, Luís Olim revelou a integração dos sub-19 na sociedade desportiva, ficando esta ainda com a “responsabi­lidade organizati­va dos restantes escalões do futebol jovem, bem como futebol feminino e do futsal”.

“Isto para que tenhamos [SAD] uma ligação muito estreita com o clube, para que tenhamos toda a gente bem identifica­da com aquilo que se propõe, e que saibam exatamente aquilo que têm de fazer”, acrescento­u, observando que no presente “o que existe são algumas operações de cosmética em que o nome está presente mas que, em termos de funcionali­dade, são nulas”.

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