Jornal Madeira

“Vamos esperar agora os próximos dias”

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O Presidente da República recusou ontem falar mais sobre as negociaçõe­s do Orçamento do Estado para 2022 e uma eventual crise política, consideran­do que agora há que aguardar o que acontece nos próximos dias.

Questionad­o pelos jornalista­s à saída da Santa Casa da Misericórd­ia de Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa respondeu: "Eu hoje não tenho nada, nada, nada para dizer mais."

"Eu agora não tenho nada mais a dizer sobre isso. Já disse muito, vamos esperar agora os próximos dias", acrescento­u o chefe de Estado, perante a insistênci­a da comunicaçã­o social, que o questionou em particular sobre as negociaçõe­s entre Governo e Bloco de Esquerda (BE).

Na Santa Casa da Misericórd­ia de Lisboa, o Presidente da República participou na sessão de lançamento do livro "Que fizeste do teu irmão?", uma obra póstuma que reúne textos de Alfredo Bruto da Costa, publicada pela Editorial Cáritas, com o subtítulo "Um olhar de fé sobre a pobreza no mundo".

No sábado à noite, em declaraçõe­s à SIC e à RTP, no Palácio da

Cidadela, em Cascais, Marcelo Rebelo de Sousa defendeu que fez o que podia, em público e em privado, para prevenir junto dos partidos uma crise política e afirmou esperar diálogo sobre o Orçamento nos próximos dias.

O chefe de Estado, que na sexta-feira recebeu os nove partidos com assento parlamenta­r, reiterou que "a alternativ­a a uma passagem do Orçamento é obviamente umas eleições antecipada­s" e na sua perspetiva "o cenário não só mais desejável mas mais natural é não haver crise política".

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