Jornal Madeira

“SE NÃO FÔSSEMOS NÓS, O UNIÃO JÁ ESTARIA FECHADO HÁ MAIS DE 2 ANOS”

Sérgio Nóbrega saiu em defesa do clube e da sua equipa diretiva, afirmando que só se demite por vontade própria ou do clube e pediu “respeito” por quem luta para manter a coletivida­de viva.

- Por Luís Viveiros luis.costa@jm-madeira.pt

Sérgio Nóbrega, o presidente do Clube Futebol União e presidente da SAD unionista, ‘abriu o livro’ sobre os bastidores do clube.

Em causa estão questões sobre alguns assuntos ‘sensíveis’ da vida do União, onde se mostrou “totalmente disponível para esclarecer caso assim entendam”, dizendo que “a maioria dos críticos e das críticas são infundadas”.

Sérgio Nóbrega começou por referir que “a época começou em agosto e o subsídio mencionado nas últimas notícias é referente à época de 2019, entretanto passaram duas épocas e o clube precisou de sobreviver, e há exceção de quem dá a cara todos os dias, não conheci mais ninguém que tenha ajudado o União”, disse.

Numa altura em que os dirigentes da SAD do clube madeirense são alvos de inúmeras críticas e suspeitas, o líder do conselho de administra­ção da SAD, diz não perceber como é que os críticos achavam que seria possível “suportar uma pandemia, um bloqueio da FIFA, gastos com o pessoal técnico e equipa, assim como, todos os custos inerentes a um clube de futebol sem a ajuda de ninguém”, avançando que “há mais de 2 anos que lutamos sozinhos para o clube sobreviver.”

Por isso, Sérgio Nóbrega acha que a sua gestão é injustiçad­a.

“Quem critica acha que toda a gente serve o União como esta administra­ção, que trabalha sem receber um tostão, que põe do seu próprio bolso muitas vezes para isto continuar a andar, e reiteradam­ente vamos ouvindo barbaridad­es e injúrias injustas”, disse Sérgio Nóbrega que desafiou os críticos “a se chegarem à frente para inverter a nossa realidade, pois também preferia estar de bancada a assistir, do que estar aqui a lutar e ainda ser enxovalhad­o.”

Questionad­o acerca da sua transparên­cia à frente dos destinos dos ‘azuis e amarelos’, Sérgio Nóbrega, garantiu ter “tudo documentad­o ao pormenor, todo o cêntimo de forma transparen­te e legal” até porque, segundo o próprio, herdou uma dívida de cerca meio milhão de euros quando assumiu o clube.

“São 475.0000.00€ de despesas assumidas até o final da época de 2019, por essas e outras épocas semelhante­s, estamos a passar pelo período mais negro da história do União, se os críticos tivessem se preocupado nesses tempos não estariam agora a perder tempo a perguntar onde é que gastamos os tostões para manter a equipa em competição com o mínimo de dignidade.”

Já sobre o “cansaço e a frustração dos credores”, o dirigente diz que estes “só deviam estar agradados com esta administra

Só me demito ou por vontade própria ou quando o Clube Futebol União assim o entender.

Exijo que respeitem as únicas pessoas que ainda conseguira­m manter o União vivo. Porque se não fôssemos nós, o União já estaria fechado há mais de 2 anos. ção” pois “se não fosse esta administra­ção o estabeleci­mento já tinha encerrado em 2019.”

Sérgio Nóbrega alertou ainda que o clube precisou de esperar algum tempo obrigatóri­o por lei para poder submeter o novo plano, e durante esse tempo “voltamos a estar impedidos de receber qualquer subsídio do governo, ou seja, estivemos totalmente dependente­s das ajudas dessas pessoas que tanto mal dizem”, rematou.

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Sérgio Nóbrega afasta demissão e pede respeito pela sua equipa directiva.

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