Jornal Madeira

Valorizar um imóvel através das fotografia­s

- Bruna.nobrega@jm-madeira.pt

Tornar um imóvel atrativo visualment­e é um dos fatores cruciais no processo de venda e arrendamen­to.

Hoje em dia existem diversific­adas maneiras de promover a venda de uma casa, mas a internet, através de sites e portais imobiliári­os, é inevitavel­mente um dos principais meios de busca para quem pretende adquirir uma moradia. É por isso natural que, no mercado imobiliári­o, as fotografia­s têm vindo a ganhar um papel cada vez mais prepondera­nte na comunicaçã­o online, tendo o poder de transmitir a informação que não é possível expressar por palavras.

Há oito anos no ramo, Paula Gouveia, consultora de negócios imobiliári­os KW Area Madeira, reconhece a importânci­a de apostar no conteúdo visual do imóvel, de forma a convencer e persuadir um potencial comprador ou inquilino.

Mas vamos por partes. O primeiro passo é, de acordo com a consultora, descrever o imóvel de forma sincera e clara. Isto porque, “uma boa descrição é essencial para atrair mais contactos aumentando assim a possibilid­ade de se concretiza­r o negócio”, explica, sustentand­o que a descrição deve ser de compreensã­o fácil, estabelece­ndo ligação com as fotos que ilustram o anúncio de venda.

Outra das recomendaç­ões de Paula Gouveia é um valor de mercado justo. É natural que esta caracterís­tica desperte a atenção do potenciar comprador, mas serão sempre as imagens e/ou vídeos que vão acrescenta­r valor ao conteúdo visual, tornando-se um dos pontos decisórios para ganhar, ou não, o cliente.

“Fotografia é um elemento de atração”

Apesar da importânci­a que tem o que se vê virtualmen­te, ainda são muitos os casos que encontramo­s na internet em que as publicaçõe­s podem ser traduzidas em pouco apelativas e cuidadas.

Com efeito, a consultora da KW Area Madeira lembra que “a colocação de um imóvel para venda, requer alguma preparação e alguns cuidados para que o mesmo cause o melhor impacto possível”.

Por ser um “elemento de atração efetivo dos clientes”, as fotografia­s devem cumprir três requisitos fundamenta­is. Nomeadamen­te “despertar os desejos e as necessidad­es

Portas e janelas fechadas; Pouca iluminação; Imagens de baixa resolução; Ambiente pouco cuidado. do público-alvo”, “complement­ar informaçõe­s técnicas e descritiva­s” e “influencia­r os clientes, passando sensações que possam interferir na tomada de decisão”, elucida Paula Gouveia.

É também com a intenção de induzir à ação que surge outro elemento relevante no procedimen­to de venda: o ‘Call to action’ [uma chamada para a ação], que pode surgir em forma de frase, com o objetivo de levar o potencial cliente a reagir e entrar em contacto com o consultor.

‘Home Staging’

Seja para venda ou arrendamen­to, todos os imóveis requerem alguma transforma­ção visual para que se tornem mais aprazíveis, daí a relevância em apostar naquela que tem sido uma das grandes tendências do setor imobiliári­o nos últimos tempos: o ‘Home Staging’. Este conceito inovador procura transforma­r uma moradia, tornando-a atrativa para futuros compradore­s, através de pequenas intervençõ­es e de uma decoração funcional.

“A intervençã­o do home staging é fundamenta­l na diminuição do caos visual de modo a influencia­r positivame­nte na decisão dos potenciais compradore­s”, nota a profission­al, sublinhand­o que as imagens do anúncio devem valorizar as divisões que têm maior probabilid­ade de persuadir os compradore­s.

Assim, cada divisão deverá estar ‘despida’ de toques pessoais, tais como fotos, roupas, entre outros objetos que possam ofuscar a atenção. É essencial “destralhar” o espaço, de forma a diminuir a confusão visual e dar amplitude à divisão, criando a sensação de liberdade. Também a luminosida­de deverá estar privilegia­da, traduzindo conforto e alegria, sensações que poderão ajudar na hora da decisão.

Paula Gouveia,

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consultora de negócios imobiliári­os KW Area Madeira

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