60% de cabos elétricos subterrâneos
A Madeira tem 60% das suas linhas de alta tensão enterradas, ao nível daquilo que sucede nos países mais desenvolvidos, como por exemplo Suécia e Áustria, entre outros. A explanação foi de Carlos Rodrigues, deputado do PSD, referenciando que, por exemplo, Portugal tem apenas cerca de 20% enterradas. No topo, estarão países como Dinamarca e Países Baixos, com quase 100% das suas linhas enterradas. A intervenção surgiu ao nível do projeto de resolução, da autoria do PS, que recomenda(va) a ‘adoção de uma estratégia de redução de cabos elétricos aéreos na Região Autónoma da Madeira’.
Suportado em estudos recentes, datados de 2017, Carlos Rodrigues disse ainda que não está provado que as ondas eletromagnéticas tenham efeitos nocivos para a saúde e que, mesmo que o tenham, “isso não desaparece por estarem enterrados” e sim aumenta os riscos “pois estão mais perto das pessoas”. Dai a opção pela atitude, aliada, naturalmente, às dificuldades propiciadas pela orografia da ilha.
O deputado do PSD destacou, desta forma, que os efeitos são mais paisagísticos e ainda nos efeitos de ansiedade das pessoas que se movimentam, ou residem, sob esses cabos aéreos, evocando ainda os sucessivos relevos da Região.
Ao nível de custos, os cabos enterrados custarão entre 13 a 20 vezes mais do que os aéreos, mas Carlos Rodrigues até secundariza esse fator, exaltando as caraterísticas, de ‘vales e montanhas’, da ilha, particularmente entre os Socorridos e Santa Cruz, onde estão grande parte dos 102 km de linhas de 60 kilowatts. No mais, existem 334 km de linhas de 30 kilowatts e ainda 1.261 km de linhas de baixo consumo
E no fecho, Carlos Rodrigues elo
Hoje, o foco vai para o debate mensal com o Governo Regional, com a temática ‘Pandemia e o início da recuperação económica’, proposta pela ALRAM.
giou o trabalho dos técnicos da Empresa de Eletricidade da Madeira, que “sempre que lhes é possível, naturalmente colocam esses cabos enterrados”. Assim, “não desmerecendo o alerta do PS, a recomendação é chover sobre o molhado”, sentenciou, acabando o projeto socialista por ser reprovado.
A ‘aula’, e foi disso que se tratou, seguiu-se a uma intervenção inicial de Sofia Canha, que expôs o