‘Web Summit’ arranca em novembro com 13 empresas da Madeira
A maior conferência de empreendedorismo, tecnologia e inovação da Europa – a ‘Web Summit’ – está de regresso a Lisboa e a Madeira vai garantir presença no certame com 13 empresas (ver caixa) e três parceiros institucionais: a Universidade da Madeira, o Centro Internacional de Negócios da Madeira e a Startup
Madeira.
Este ano, segundo anunciou o jornal Público, o certame vai reduzir para 40 mil participantes – recorde-se que a conferência teve 70 mil participantes, em 2019 -, sendo que a Região também participa com menos oito empresas. O número de participantes é ainda assim considerado muito positivo, neste regresso aos eventos presenciais.
“Após a pandemia e com o retoma dos eventos presenciais, a adesão à ‘Web Summit’ por parte das empresas regionais supera as expectativas, o que é extremamente animador do ponto de vista da performance económica da Região”, explica Rui Barreto.
O secretário regional de Economia lembra que a participação regional acontece por via da Invest Madeira e tem por objetivo divulgar “a tecnologia em que a Madeira é pioneira e acompanhar as tendências mundiais ao nível de tecnologia e inovação”.
“Esta presença vem reforçar a posição e a importância crescente que o setor das empresas tecnológicas tem registado nos últimos anos. É uma participação que vem trazer maior visibilidade para as empresas madeirenses que trabalham nesta área e que vem permitir que os participantes possam adquirir conhecimentos e ligações a empresas de todo o mundo neste domínio, alargando mercados e o potencial de produtos e serviços”, sublinha.
O tutelar da pasta da Economia entende que é fundamental que este setor, cujo volume de negócios foi superior a 211 milhões de euros em 2019 e que emprega mais de 1.500 colaboradores na Região, possa incrementar este crescimento, gerando riqueza e emprego.
“Consciente dessa realidade, o Governo Regional tem apostado em duas vertentes que me parecem ser fundamentais, nomeadamente ao nível dos recursos humanos, criando condições para a formação e requalificação de quadros, mas também ao nível das infraestruturas, de que é exemplo o lançamento do novo cabo submarino, que vem melhorar as comunicações, com tecnologia 5G, mais eficiente e mais económica”, conclui.