Jornal Madeira

Classplan investe 13 milhões no Funchal

- Por Patrícia Gaspar patricia.gaspar@jm-madeira.pt

O grupo detentor da promotora imobiliári­a Classplan e das construtor­as Classe Concreto e Madeira CJN vai investir mais de 13 milhões no Funchal, entre este e o próximo ano.

Os donos da marca Uptown iniciaram em setembro a construção do edifício Uptown13, localizado na Estrada de São João, um empreendim­ento com 36 frações habitacion­ais e três lojas comerciais cuja previsão de conclusão é dezembro do próximo ano e que representa um investimen­to de 8.740.000,00 euros.

Para o próximo mês, está previsto o início da comerciali­zação do Uptown 117, que vai nascer no Caminho do Amparo, com 17 frações habitacion­ais. Esta construção está agendada para arrancar em fevereiro do próximo ano, prevendo-se que fique concluída em março de 2023, num investimen­to de 4.500.000,00 euros.

O grupo que emprega mais de 300 pessoas na Madeira está no mercado desde 2018, tendo iniciado nesse mesmo ano a edificação - em Santo António, mais concretame­nte no Caminho do Pilar - do primeiro edifício – o Uptwon 26 – cuja conclusão aconteceu em dezembro de 2019, numa empreitada avaliada em 3.800.000,00 euros.

Uma “marca referência”

Filho de pai madeirense, Paulo Mendonça trocou o Algarve pela Madeira em 1995, aos 27 anos. Trabalhou nas obras de ampliação do Aeroporto da Madeira e na Via Expresso, até que decidiu aos 33 anos fundar a sua própria empresa. Mais tarde, emigrou para o Brasil, onde foi empreended­or nas áreas da promoção e na logística (supermerca­dos).

Em 2017, decidiu regressar à Madeira e retomar atividade na construção e promoção imobiliári­a, nascendo um ano depois a promotora Classplan e a marca Uptown, um nome que o cativou por “remeter para uma arquitetur­a moderna e de qualidade”.

“Na altura, fui buscar pessoas do ramo da construção. Montámos uma promotora e avançámos com o nosso primeiro projeto - o Uptwon 26 -, criando-se ali uma marca de referência”, lembra Paulo Mendonça.

Falta de materiais encarece

A aposta na arquitetur­a e na qualidade tem sido, de acordo com Paulo Mendonça, um ponto de honra para a marca Uptown e não será comprometi­do pelo problema da falta de materiais e de mão de obra que têm encarecido a construção, um problema comum ao todo do País.

“O custo da construção sofreu um aumento entre 20 e 30%, graças à falta de materiais e de mão de obra. Já aumentámos inclusive os salários, mas os custos refletem-se naturalmen­te no valor de venda”, conclui.

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O Uptown 117 vai nascer no Caminho do Amparo, com 17 frações habitacion­ais.
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