“Refúgios climáticos” nas cidades
O geógrafo e investigador da Universidade do Minho Hélder Lopes considerou ontem que as cidades precisam de “refúgios climáticos” para salvaguardarem habitantes e turistas de “ondas de calor” ou “situações de frio”.
Tendo por base um estudo sobre alterações climáticas na Área Metropolitana do Porto ( AMP), debatido na quarta-feira no seminário ‘Estratégias de adaptação ao turismo urbano face às alterações climáticas num quadro de oportunidades pós-pandémicas’, organizado pelo Instituto de Ciências Sociais da Uminho, o geógrafo disse à Lusa que o planeamento das áreas urbanas continua repleto de “inadaptação” e de “iliteracia climática”.
O investigador defendeu ainda que as cidades devem ser pensadas por políticos, técnicos, operadores turísticos e “comunidade local”, tendo em conta os “problemas ambientais e climáticos” e a “oferta e a procura turística” em simultâneo.