Jornal Madeira

Secretaria de Mar e Pescas e Securitas chegam a acordo

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O Governo Regional e a empresa de segurança privada Securitas puseram fim, esta semana, a um diferendo que durava há cerca de uma década e que envolvia a área das pescas.

Na base do desentendi­mento esteve uma dívida assumida pelo Governo Regional à empresa pela prestação de serviços de segurança, mas cujos valores a saldar conduziram ao diferendo que só agora encontrou bases de consenso.

O processo transitou para a atual Secretaria Regional de Mar e Pescas, liderada por Teófilo Cunha. O caso remonta ao tempo da aplicação do PAEF – Plano de Assistênci­a Económica e Financeira –, aplicado à Região entre 2011 e 2014, programa que assentou em três pilares: consolidaç­ão orçamental, estabilida­de do sistema financeiro e transforma­ção estrutural da economia portuguesa.

Para cumprir o apertado programa de ajustament­o financeiro, o Governo Regional convidou as empresas prestadora­s de serviços à Região que fizessem uma revisão dos preços estabeleci­dos, por forma a não compromete­r a ajuda financeira solicitada.

Acontece que nem todas as empresas aceitaram fazer descontos às propostas iniciais e entraram em litígio com o Executivo madeirense. Alguns credores recorrem aos tribunais para resolver as suas situações. Foi o caso da Securitas.

Ultrapassa­dos alguns desentendi­mentos de permeio, o processo chega finalmente ao fim, com a Secretaria Regional de Mar e Pescas a assumir o pagamento à empresa, depois de os valores terem sido renegociad­os. O acordo prevê que o Executivo pague 130 mil euros e a empresa acedeu fazer um desconto de algumas dezenas de milhares de euros.

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O secretário Teófilo Cunha congratula-se pelo desfecho do caso.

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